A Polícia Técnico-Científica do Tocantins agora tem representante na Força Nacional de Segurança Pública. Com especialidade na área de Balística Forense e pleno domínio da língua inglesa, o Perito Criminal, Roberto Ferraz foi um dos 24 peritos de todo o País selecionados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública para participar de um curso/treinamento específico para atuar na Força Nacional.
Para o superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado, José Ivan Farias de Oliveira, a seleção de peritos para integrar a Força Nacional, inclusive durante eventos de repercussão mundial, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 significa que o Ministério da Justiça (MJ) reconhece o “conhecimento científico como um instrumento primordial para a redução da criminalidade”.
O objetivo da inclusão de peritos na Força Nacional de Segurança Pública, de acordo com a política de segurança pública do MJ é nivelar os peritos criminais em técnicas de balística para que possam atuar em busca de provas e elucidação de crimes, onde a presença da Força Nacional seja necessária.
Nesse aspecto, o próprio Secretário Nacional da Segurança Pública, Ricardo Balestreri reconhece que no Brasil, por muito tempo, agiu-se através da truculência e do conhecimento empírico. E o resultado foi desastroso. Afinal, em média, o esclarecimento de homicídios em alguns estados do Brasil é baixo. “Cerca de 70% não são solucionados”. E reconhecendo como avanço, a participação de peritos na Força Nacional, Balestreri enfatiza: “Temos que valorizar o conhecimento científico na segurança pública”.
De acordo com o Perito Roberto Ferraz, por se tratar de profissionais experimentados em Balística Forense, o treinamento intensivo teve carga de 90 horas/aula e um importante detalhe: nenhum integrante poderá se aposentar nos próximos cinco anos.