Citando matéria veiculada na imprensa o deputado Freire Junior (PSDB) destacou o posicionamento da Unitins com relação ao certame do Quadro Geral.A comissão de sindicância da instituição recomendou em abril do ano passado o cancelamento das provas.
Freire, citou como caótica a situação do concurso após a aplicação das provas. “Em função de demandas e demandas judiciais, pedindo o cancelamento do concurso, inclusive por deficientes físicos e pessoas que não tiveram orientações corretas”, completou.
O deputado ainda citou casos em que as provas estavam mal formuladas e com os gabaritos elaborados de forma errônea. “Teve casos em que as provas tinham 20, 22 questões erradas e com os gabaritos mal elaborados”, disse.
De acordo com Freire, as informações sobre erros na aplicação das provas leva o concurso do Quadro Geral “ao fundo do poço”. “É preciso urgentemente que o governo do Estado anule este concurso”, completou.
O deputado frisou que são necessárias medidas para sanar os problemas dos candidatos lesados pela paralisação do certame. “É preciso que os candidatos tenham seu dinheiro devolvido, para tornar a situação mais justa”, disse, frisando, ainda que a empresa elaboradora do concurso recebeu pelo serviço, segundo ele, “porcamente” prestado.
Freire complementou seu discurso citando um relatório elaborado pela Universidade do Tocantins no qual estão descritas as falhas cometidas no decorrer do certame. De acordo com um trecho do relatório lido por ele na tribuna, “além de não avaliar bem os candidatos, o certame tem estes problemas na elaboração das provas”.
José Augusto pede parte
Durante a fala de Freire Junior, o deputado do PMDB, José Augusto Pugliese pediu uma parte na para fazer coro com o discurso do tucano. De acordo com o peemedebista, é necessário mais do que simplesmente cancelar o certame que teve mais de 104 mil inscritos. “Mais do que pedir o cancelamento do concurso, precisamos dar agilidade ao resultado para que não hajam mais funcionários contratados, apenas concursados”, completou.
O deputado ainda conclamou seus pares de Assembleia para que a situação das empresas aplicadoras de provas de concurso seja melhor fiscalizada. O deputado do PMDB frisou que é necessário envolver a comissão de educação da Casa na escolha das empresas de certame. “É necessário citar na comissão de educação desta casa que fiscalize as empresas que elaboram as provas do concurso e caso apresentem alto índice de erros e denúncias, que nunca mais sejam contratadas pelo Estado”, finalizou.