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Polí­tica

Em entrevista concedida após o encerramento da sessão da manhã desta quinta-feira, 24, o deputado Freire Junior (PSDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, destacou que pedido de auditoria nas contas das gestões anteriores da Casa é um procedimento natural.

O pedido do presidente Raimundo Moreira (PSDB) junto ao Tribunal de Contas do Estado foi para esclarecimentos das gestões dos então presidentes da Casa, Carlos Gaguim (PMDB) e Junior Coimbra (PMDB).

Freire informou não entender atitude da bancada de oposição ao se retirar do plenário e destacou que ação do presidente foi um ato natural de uma gestão que inicia. “Fazer uma auditoria nas contas de gestões anteriores, eu vejo como natural, mas vai saber os motivos que levaram a oposição a se retirar e se considerar em obstrução”, completou.

Entenda

Na tarde da última quarta-feira, 23, o presidente da Casa protocolou junto ao TCE e o tribunal acatou, o pedido de auditoria nas contas da Assembleia Legislativa referentes ao período presidido pelos então deputados estaduais, Carlos Gaguim e Junior Coimbra.

Ao saber da situação, a bancada de oposição se reuniu e decidiu abandonar a sessão para se reunirem no gabinete da deputada Solange Duaillibe (PT). Na ocasião, o deputado Sargento Aragão (PPS) se considerou em obstrução aos trabalhos da Casa. “Eu, deputado argento Aragão, estou em obstrução”, informou.

Estar em obstrução, é o ato de se retirar da sessão ordinária com a motivação de impedir o prosseguimento das votações da Casa. Com a sessão ainda suspensa, e em quorum para continuar a sessão, o presidente da AL encerrou a sessão desta manhã.