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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, realizou nesta quarta-feira em Brasília a formalização jurídica do Partido Social Democrático (PSD), a nova legenda de seu grupo político. O novo partido foi fundado simbolicamente durante cerimônia ocorrida na Câmara dos Deputados, para colher assinaturas à ata de criação da nova sigla.

Durante o evento, que durou pouco mais de uma hora, 28 deputados federais, dois senadores, cinco vice-governadores, um governador, além do próprio Kassab, no total de 37 políticos com mandato, assinaram a ata como fundadores do PSD. Esse número deve aumentar, uma vez que segundo Kassab a ata ficará aberta para assinaturas até o final da tarde desta quarta.

No evento desta quarta, Kassab afirmou que a intenção dos líderes do novo partido é concluir a coleta de assinaturas até julho. “Por enquanto a nossa atuação será técnica [para cumprir as exigências jurídicas da criação do partido]. Em julho começaremos a atuação política”, disse Kassab.

O deputado federal César Halum (PPS-TO), coordenador do partido no estado, afirmou que este é um momento histórico para a política nacional.

“O PSD, nasce de forma colegiada e consensual. O evento de hoje ficará para história da política nacional. O lançamento superou as expectativas. Para aqueles que criticaram e colocaram comentários maldosos, duvidando da segurança jurídica, hoje tiveram uma grande resposta. Com certeza mais de 40 deputados vão compor o novo partido, isso mostra que o PSD está interpretando a vontade do povo, onde 24,6 milhões deixaram de votar. É preciso ter mais uma opção política partidária que veja os anseios da sociedade. Água parada dá dengue, político parado morre. O PSD concede a oportunidade para o político que quer ficar em movimentação constante. Não escondo de ninguém que o meu interesse maior é me aproximar do governo federal, para ajudar mais o Tocantins. Eu não posso ser contra um governo que resgatou da miséria milhões de brasileiros” e acrescentou, “Ninguém pode querer fazer política sozinho, e nós que temos mandato, somos apenas o instrumento das demandas sociais”.

Ação do PPS

O PPS ingressou nesta terça-feira com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) em que questiona a possibilidade de um político se transferir para um novo partido sem que se configure quebra de fidelidade partidária. César Halum diz estar tranquilo. “Não me preocupo. O PPS não vai mudar a legislação eleitoral da noite pro dia. É absolutamente legal o processo de mudança de legenda para novos partidos. Não se muda a regra de um jogo no intervalo do primeiro para o segundo tempo”, asseverou Halum.

Fonte: Assessoria de Imprensa/César Halum