Em uma reunião realizada na tarde desta segunda-feira, 25, na Secretaria Estadual da Administração (Secad), o secretário Lúcio Mascarenhas apresentou ao Sindicato dos Médicos do Estado do Tocantins (Simed) a proposta de reajuste na tabela de honorários pagos pelos atendimentos realizados por meio do Plansaúde.
De acordo com o secretário a proposta é igualar os honorários pagos aos médicos que atuam pelo Plansaúde ao recebido pelos profissionais que atendem pela Unimed Palmas e Goiânia, acolhendo assim uma antiga reivindicação da classe. “Nossa proposta considera tanto o pedido dos médicos quanto a situação do Estado, pois o Plansaúde não pode se inviabilizar prometendo um aumento que não há como arcar depois. Estamos propondo o que está dentro da nossa realidade e é preciso destacar que o Plansaúde é um beneficio que o Governo do Estado concede a seus servidores e que não se pode comparar o mesmo a planos de saúde particulares”, enfatizou o secretário.
A proposta da Secad foi recebida pela presidente do Simed, Janice Painkow, e por outros dois representantes do Sindicato e será apresentada aos médicos do Estado durante uma assembléia geral que acontece na noite desta segunda. O secretário Lúcio Mascarenhas destacou que a expectativa é que a proposta seja aceita pela categoria. “O Plansaúde chegou a um ponto que beneficia tanto o servidor quanto o médico. São 91 mil pessoas que ao invés de estarem nas filas do SUS pagam suas consultas. O sindicato recebeu bem nossa proposta e não vejo motivo para que eles não aceitem a nossa proposta”, frisou o secretário.
Reajuste não vai gerar ônus
Mascarenhas também enfatizou que o reajuste na tabela de honorários do não vai gerar ônus aos servidores ou ao Estado. “Este reajuste é resultado da economia que está sendo feita com a redução da taxa de administração e com a operacionalização do Plansaúde”, ressaltou o secretário.
Canal de comunicação
Durante a reunião o secretário também discutiu com os representantes dos médicos o cronograma de pagamento dos serviços prestados e se comprometeu em abrir um canal de comunicação com a classe para realizar o controle do mesmo. “Nós estamos acertando detalhes do cronograma de pagamento. O Estado tem pago dentro do prazo e já determinou que os pagamentos devem ser realizados em 45 dias. Estamos estabelecendo um canal direto com os hospitais e com o sindicato para que o controle destes pagamentos possa ser feito de maneira compartilhada”, concluiu Mascarenhas.
Fonte: Secom