O presidente do Partido Trabalhadores no Tocantins, Donizeti Nogueira, afirmou ao Conexão Tocantins que entregou uma lista de nomes para indicação no Incra, MDA, na Superintendência de Patrimônio da União, Pesca e Aquicultura e ainda no Instituto Chico Mendes para a presidência do PT e ainda no Ministério das Relações Institucionais.
Nogueira frisou que não concorda com o método com que a bancada federal do Estado, coordenada pelo senador João Ribeiro (PR), dirigiu as indicações excluindo o partido de alguns cargos. “O PT teve mais votos que o Lázaro (Lázaro Botelho), que o Angelo (Angelo Agnolin) e que o Laurez (Laurez Moreira). Não se compõe governo assim”, salientou.
A base da divisão não foi por partidos da base da presidente Dilma Rousseff como defende Nogueira. “Essa decisão é pelo partido e não por um grupo”, frisou.
A bancada federal encaminhou também ontem uma lista para as indicações.
Relação com João Ribeiro
O senador João Ribeiro fez várias críticas ao comando do partido no Estado. Donizeti Nogueira salientou que não entendeu o motivo. “Não entendo a agressividade do senador com o partido”, salientou.
Nogueira frisou que não quer confronto com a bancada e que pretende lidar com a situação na base do diálogo.
MDA
Segundo Nogueira, a indicação no MDA é uma reivindicação de membros do partido que em reunião pediram que fosse feito um diálogo para que o partido indicasse o órgão. Ribeiro indicou para o cargo o petista Darci Coelho ligado ao prefeito de Palmas, Raul Filho, que foi expulso recentemente do PT, mas Donizeti Nogueira frisou que o nome mesmo sendo do partido neste momento não representa o PT.
“O Darci foi indicação do João Ribeiro e não do partido. Atualmente quem está indicado pelo partido no MDA é o Leontino Pereira”, frisou. O presidente admitiu que o nome de Darci pode ser colocado em discussão para tal indicação, porém, até o momento isso não foi cogitado.
Nada pessoal
O presidente afirmou ainda que nesta polêmica dos cargos estão tentando outras questões. “Tenta-se fazer passar que estou numa questão pessoal com o prefeito Raul Filho e não é nada disso. Minha questão com o prefeito é de disciplina partidária”, justificou.
“Não faço política de ordem pessoal”, completou o presidente. Donizei frisou que seu propósito à frente da legenda é fazer com que o partido continue tendo base na luta social, como dirigente do coletivo e não de personalidades.
As indicações ainda não foram efetivadas pelo governo federal.