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Polí­cia

Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 12, o deputado Sargento Aragão (PPS) comentou sobre os indultos concedidos aos presos em datas específicas, para passarem dias livres com as suas famílias.

De acordo com o deputado podem existir diversos fatores que impeçam os detentos de retornarem às suas celas. “Eles podem ter sido sequestrados, mortos em acertos de contas e alguns podem acabar voltando a praticar outros crimes”, completou.

Na ocasião, mesmo com o não retorno de alguns presos que recebem o indulto de liberdade, o deputado defendeu a manutenção do regime semi-aberto nos presídios. “O regime semi-aberto deve ser cumprido. Quando determina o indulto, o juiz está cumprindo a lei”, disse.

Medidas paliativas

Muito se tem discutido sobre medidas que podem ser tomadas para amenizar a fuga de presos que recebem o indulto de liberdade. Fiscalização acirrada e pulseiras com localizadores são algumas das principais medidas debatidas em fóruns e assembleias.

De acordo com o deputado Aragão, essas medidas apenas contribuem para o retorno dos presos, mas não resolvem o problema como um todo. Entre as possibilidades de impedir as fugas, o deputado frisou que é preciso que os recapturados tenham tratamento diferenciado dentro das paredes do presídio.

Outra forma defendida por Aragão necessita de um conjunto de políticas públicas de segurança, que levam a uma solução aparentemente simples: dar maior dignidade aos presos. “A receita é ter um tratamento mais humano dentro dos presídios, o que não está acontecendo”, completou.