O deputado estadual Freire Júnior (PSDB) explicou na noite desta terça-feira, 17, por meio de sua assessoria de comunicação, porque não assinou o manifesto em defesa do diploma de Jornalista. Segundo ele desde 2001, quando foi presidente da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, em Brasilia, é contra qualquer exigência para se trabalhar em áreas que “tradicionalmente são ocupadas livremente por quem e impõe pela competência”, diz.
Freire explica que considera a exigência de diploma uma reserva de mercado “inexplicável”.
Segundo o deputado em relação aos jornalistas, a exigência de diploma para exercer a profissão privaria os leitores de profissionais altamente qualificados no Brasil e também no Tocantins.
Freire cita Elio Gaspari, como exemplo, “um mestre do jornalismo brasileiro, não poderia exercer a profissão porque não é formado em Jornalismo. Roberta Tum, que no Tocantins se destaca há alguns anos, também”, afirma. Entretanto, o deputado erra ao citar a empresária de comunicação do Tocantins, pois, a mesma, alem de exercer a profissão, possui também diploma de jornalista.
Freire finaliza reafirmando sua posição baseado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) “além do mais, o Supremo Tribunal Federal derrubou a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista”. O deputado acredita que, se assinasse tal manifesto, “estaria cometendo um ato inconstitucional”, conclui.