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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado federal Lázaro Botelho (PP/TO) usou a tribuna da Câmara dos Deputados para defender o meio ambiente, lembrando o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no último domingo dia 05 de junho.

A data se destaca em importância devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

Lázaro Botelho disse que a busca pelo desenvolvimento sustentável é um compromisso que integra toda sociedade brasileira. “Temos que avançar na busca pela conciliação entre preservação ambiental e produção agropecuária. A conservação da biodiversidade também é necessária para a manutenção dos serviços ambientais exigidos para a produção de alimentos, para a produção de bens de uso humano e animal e para a conservação da qualidade e das condições de vida”, disse o deputado em discurso.

Lázaro disse ainda que é preciso discutir, permanentemente, maneiras de integrar sistemas de produção agropecuários e paisagens rurais à produção de serviços ambientais e à manutenção da biodiversidade que resultará não somente em uso racional diversificado, mas também em uso multifuncional da terra.

“O que fizemos nesta casa e que agora está para apreciação dos senadores, não foi pleitear o aumento da área de produção agrícola à custa de novos desmatamentos, mas o aproveitamento mais racional dos estoques de áreas já convertidas para a ampliação da área de produção agrícola”, pontuou.

Diversos estudos indicam que, nas próximas décadas, haverá significativo aumento na necessidade mundial por alimentos, despontando o Brasil com um importante papel para o atendimento de tal demanda. Exemplo disso são as conclusões da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), no sentido de que, segundo provisões de longo prazo de população e renda, é necessário que a produção mundial de alimentos aumente mais de 40% até 2030 e 70% até 2050, em comparação com os níveis médios do período 2005-07.

“É notável que o aumento de produtividade e utilização de terras já disponíveis pode colaborar decisivamente para a ampliação da produção agropecuária. Porém, para que o Brasil possa contribuir e participar no atendimento à demanda mundial por alimentos é imprescindível que a legislação ambiental urgentemente confira segurança às áreas que já estão sendo utilizadas para a produção agropecuária”, disse Botelho.

Lazaro finalizou dizendo que foi pensando no meio ambiente que o substitutivo do Novo Código Florestal foi aprovado. “Permite aumentar a proteção das florestas e vegetação natural ainda existentes e também ampliar a segurança das atividades agropecuárias que já estão sendo desenvolvidas no País. Além disso, o novo código prevê mecanismos que permite aos Estados planejar e implementar medidas de compatibilização entre proteção ambiental e produção agropecuária à luz das peculiaridades e necessidades de cada região. O Meio Ambiente está resguardado e o futuro das gerações garantido”, concluiu Botelho.

Fonte: Assessoria de Imprensa Lázaro Botelho