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Foto: Joatan Silva

Foto: Joatan Silva

Como objetivo de construir um projeto de desenvolvimento da pecuária de leite em áreas irrigáveis no Tocantins, um grupo de consultores da Lumes e Criatec Consultoria Agroindustrial, do Estado de Goiás, esteve na sede da Seagro – Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, na manhã desta terça-feira, 19. Na ocasião foi apresentado ao secretário da Agricultura, Jaime Café, e ao secretário executivo da pasta Ruiter Pádua, a proposta de produção leiteira no sistema de irrigação no Estado.

Jaime Café explicou que a partir do momento que assumiu a secretaria começou acompanhar o setor de produção de leite do Estado e observou que não existe uma escala de planejamento para atender a indústria. “Tem época do ano que o produtor não consegue atender a indústria. Temos que pensar num projeto que coloca a pecuária de leite como alternativa de sustentabilidade para aumentar e incentivar a produção”, afirmou o secretário.

Já o secretário executivo Ruiter defendeu que o projeto não seja focado apenas na produção, mas também na industrialização e na comercialização do produto. “O nosso maior problema é a comercialização, nosso gargalho é o mercado consumidor. O Tocantins tem potencial para aumentar sua produção, mas tem pouco mais de 1 milhão e 300 mil habitantes”, pontuou.

Os consultores fizeram uma explanação sobre o mercado produtor e comercial no mundo, com as projeções de crescimento para os próximos 10 anos, destacando as potencialidades do Tocantins em termos de clima, custo das terras e características do solo para o sistema de irrigação. “O consumo de leite no Brasil é muito bom, agora é que o País está exportando e com a estabilidade da economia, melhores salários, o brasileiro reverte a maior parte de seu salário em consumo. Por isso, temos que pensar em fomentar a produção de alimentos, porque nos próximos 10 anos o Brasil vai reinar como maior produtor”, projetou o consultor, William Marchió.

Durante a apresentação da proposta, os consultores demonstraram a instalação de alguns projetos com sistema de irrigação, por aspersão e pivô, no Estado de Goiás. A proposta atende três públicos: assentamentos organizados, cooperativas de agricultores e agricultura familiar. De acordo com os consultores, o projeto do primeiro público é financiável pelo MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário e os dois últimos pelo Mapa - Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento.

Ruiter Pádua informou ainda, que as regiões propícias para a construção e implantação do projeto são as regiões: Sul, Norte, Central e Centro Oeste.

Fonte: Assessoria de Imprensa Seagro