A Polícia Civil realizou na manhã desta quarta-feira, 17, a reprodução simulada do atropelamento da menor E.G.M.C., de 5 anos, ocorrido na manhã de quinta-feira, 11, por volta das 7 horas, em frente à Igreja de Cristo, na rua NS-6, em Palmas.
De acordo com o delegado titular da Delegacia Especializada em Crime de Trânsito, Juscelino Mota, a simulação servirá para tirar as dúvidas quanto à existência dos fatos, bem como confrontar as informações prestadas em depoimento pelas testemunhas. “A preocupação da Polícia é agir com isenção e elucidar o atropelamento como realmente ocorreu. Trabalhamos para apurar o fato e não a repercussão dele”, concluiu.
Durante depoimento na delegacia, a acusada, a professora Carla Nazareno Neiva, alegou que na hora do atropelamento não viu a menina e que subiu na calçada para desviar de um carro que estava estacionado na via.
O pai da criança, José Guimarães Campos, alegou nunca ter deixado a menor sozinha, mas que naquele dia voltou à residência para pegar o celular. A casa fica a aproximadamente 300 metros do local. No dia do acidente, a criança esperava o tio para levá-la à escola.
No acidente a menor fraturou os membros inferiores, os braços e cortou a língua. Conforme informações da mãe, a menina continua internada na Unidade Terapia Intensiva (UTI) pediátrico do Hospital Geral de Palmas (HGP) e já passou por três cirurgias. Nesta quarta-feira deve ser submetida a novos procedimentos cirúrgicos.
O laudo conclusivo da simulação deve ficar pronto no prazo de 10 dias e após o recebimento do documento a Polícia Civil concluirá o inquérito e encaminhará para o judiciário.
Carla Nazareno, condutora do veículo, responderá por lesão corporal culposa, com agravante por ter ocorrido em cima da calçada.
Colaboraram com a equipe de Policiais de Peritos Criminais, durante os trabalhos de reconstituição, os Policiais Civis do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) da Polícia Civil e os agentes da Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade (ATTM de Palmas). (Ascom Polícia Civil)