A Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) orienta para a prevenção da leptospirose, doença provocada pelo contato humano com a urina de ratos. O verão é a estação das chuvas, das enchentes, condições propícias para maior incidência da doença, em função da migração desses animais.
A doença, que é causada por uma bactéria do gênero Leptospira, acomete o homem e os animais e é caracterizada por intensa inflamação das veias do corpo. Quando ocorre na forma grave, pode levar à morte.
“O tratamento é feito com hidratação e antibióticos, mas pode exigir cuidados intensivos”, esclarece a enfermeira sanitarista, Rosa Virgínia, responsável técnica pela Unidade de Resposta Rápida (URR) da Semus.
Medidas preventivas
A sanitarista orienta que bebidas como água mineral, refrigerantes e cervejas, por exemplo, não devem ser ingeridas diretamente de latas ou garrafas sem lavá-las adequadamente, antes da utilização.
“Dependendo da forma como são armazenados, esses recipientes podem estar contaminados com a urina de roedores que costumam passear por depósitos de supermercados e distribuidoras, além de despensas das residências” - justifica Rosa Virgínia.
No caso de enchentes, ou represamento de água da chuva, assim que o nível baixar, deve-se limpar e desinfetar os reservatórios domésticos e não permitir que crianças perambulem pelas ruas após as chuvas.
Os três “a”
A bióloga Milena Nunes, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), afirma que o que atrai ratos às residências são os três “a”: alimento, água e abrigo. “Por isso é importante eliminar qualquer possibilidade atrativa para os roedores, principalmente, não deixando acumular lixo com restos de comida”, assegura a bióloga.
Assistência do CCZ
Além de orientar a população, para a prevenção dos roedores, através dos agentes de saúde e endemias, a Semus, através do CCZ, faz também tratamentos nas casas, com raticidas, após notificação de caso e visita de agentes para inspeção de condições propícias. As notificações podem ser feitas pelos telefones: (63) 3218-5561 e 3218-5448 ou 3218-5087 – no departamento de Fauna Sinantrópica. (Ascom Semus)