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Estado

Foto: Divulgação

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A Comissão Organizadora da Parada LGBT de Palmas se reuniu pela primeira vez. A reunião aconteceu na Câmara de Vereadores de Palmas e contou com a participação de diversos setores da sociedade, como militantes do movimento LGBT e parceiros institucionais.

A criação desta comissão foi uma convocação do Giama, em atendimento às reivindicações da população LGBT, que reclama a necessidade de revisão da programação e finalidade da Parada de Palmas.

Compõem o Comitê representantes de outras ONG do Estado, como o Grupo de Gays Levados a Sério (GLS) de Porto Nacional, do Movimento Universitário da Diversidade Afetivo Sexual (Mudas), e parceiros institucionais, como a Coordenação de Diversidade Sexual do IFTO e a Coordenação de Etnias e Minorias da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos.

Para o presidente do Giama, Renilson Cruz, as paradas gay precisam voltar às origens e rever seu sentido e organização. “Os gays são naturalmente alegres e gostam de extravazar, e nós valorizamos isto, mas as paradas LGBT precisam reforçar o tom de reivindicação dos direitos e cidadania dos homossexuais”, pontua o ativista.

No ato da reunião foi então instituída oficialmente a Comissão Organizadora da Parada e já houve algumas deliberações do grupo, como a data da parada, que será dia 1º de julho, e a mudança do nome do evento, que agora deverá se chamar Parada da Diversidade de Palmas, em substituição a Parada do Orgulho LGBT. Outro assunto em discussão foi a mudança do trajeto, cuja proposição sugere que a caminhada se inicie na Praça Bosque dos Pioneiros.

A próxima reunião da Comissão acontecerá dia 24 e deverá incluir patrocinadores e os comerciantes interessados.

Mercantilização da Parada

Além dessas decisões, o grupo decidiu que se deve solicitar a inclusão da parada LGBT na agenda de eventos culturais do Estado. Segundo o Giama, que já organizou oito paradas em Palmas, este evento é um dos maiores eventos de massa do Estado e atrai pessoas de diversas cidades do Tocantins, além de outros Estados, como Maranhão, Pará, Goiás e Bahia.

“Não dá para negarmos que a Parada LGBT gera renda e empregos diretos e indiretos. Para alguns comerciantes do segmento GLS, a parada é o evento em que dá o maior movimento do ano”, ressalta o presidente do Giama.