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Polí­tica

Foto: Divulgação

Na tarde desta quarta-feira, 14, o diretor presidente do Grupo Skipton, empreendedor Carlos Amastha, protocolou na Câmara Municipal de Palmas solicitação de arquivamento do pedido de CPI contra o Capim Dourado Shopping. No documento, dirigido ao presidente da Casa, vereador Ivory de Lira (PT), Amastha reforça e comprava que as duas justificativas para a instalação da CPI – doação de área e condicionante para emissão de licenças – são falsas.

A área do empreendimento foi comprada do Governo do Estado e não doada segundo documento apresentado pelo empresário. Além disso, para a implantação do shopping e emissão de toda a documentação, como alvarás e licenças, não foi firmada nenhuma condicionante, como, por exemplo, a construção do Parque da Borboleta Azul. Todos os documentos comprovando as colocações de Amastha foram anexados à solicitação.

Em seguida, Amastha, que é cônsul honorário da Colômbia no Tocantins, protocolou junto Ministério Público Federal requerimento de abertura de procedimento de investigação contra o vereador requerente da CPI. Segundo o empreendedor, está claro e comprovado juridicamente que o documento “não passa de um dossiê com informações falsas acerca de Amastha, no qual se encontram sérias acusações infundadas que denigrem sua moral e atingem diretamente a suas funções consulares”.

No MPF, Amastha foi recebido pelo procurador chefe João Gabriel e pelo coordenador do 1º Oficio da Defesa do Patrimônio Público e Social, procurador Rodrigo Luiz Bernardo Santos. Segundo Santos, após distribuição do requerimento, será analisado uma possível ação criminal e prejuízo moral, com abertura de inquérito ou ação penal. “Após todas as análises, o requerimento e demais documentos entregues serão encaminhados para arquivamento ou ao judiciário”, disse.

“Todas as afirmativas contidas na justificativa apresentada pelo vereador que requereu a instalação da CPI são totalmente falsas. O Capim Dourado Shopping é um empreendimento que orgulha todo o povo palmense e foi construído com o maior rigor técnico, obedecendo todas as exigências legais”, contestou Amastha ressaltando ser o shopping um grande gerador de emprego, renda e arrecadador de impostos.