Mais de 350 famílias Sem Terra, integrantes Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), realizaram Juntamente com Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins –SINTET, marchas pelas ruas de Palmas em apoio à greve nacional da educação, nesta quarta-feira, 14 de março 2012.
Uma luta que esta sendo realizada em todo o território brasileiro em defesa da ampliação do investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década; exigência da aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE) e a garantia do seu cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério.
“Nós Sem Terra estamos juntos nessa luta porque os trabalhadores da educação são aliados dos Sem Terra e, por isso estamos participando da greve pela causa dos trabalhadores em educação do Estado do Tocantins e do Brasil, pois acreditando na luta de classe é que hoje participamos desse ato em defesa de mais recursos para educação, em defesa dos princípios da educação do campo, em defesa dos interesses dos trabalhadores em educação do Estado do Tocantins e do Brasil e em defesa de uma educação pública de qualidade no campo e na cidade”, afirma José Martins do acampamento Sebastião Bezerra.
O Movimento afirma que continuará lutando pela Reforma Agrária e por uma Educação do Campo de Qualidade. Os representantes ressaltaram ainda que 70% da alimentação que chega às mesas dos brasileiros vêm da produção dos camponeses, por isso o movimento acredita que a sociedade, os trabalhadores em educação e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (SINTET) vão apoiar as bandeiras de luta. (Ascom Via Campesina)