O deputado federal Eduardo Gomes (PSDB) que também é primeiro-secretário da mesa da Câmara dos Deputados compareceu a 37 sessões em 2011 segundo levantamento divulgado pelo site Congresso em Foco. O deputado compareceu a 34% das 107 sessões do ano. No entanto as 70 sessões que o deputado não compareceu foram justificadas segundo consta no levantamento. Conforme a assessoria de imprensa do deputado, como primeiro secretário da Casa, ele possui a prerrogativa de se ausentar das sessões para tratar de assuntos referentes ao cargo que ocupa.
Gomes é o segundo de todos os deputados federais que mais faltou nas sessões ficando atrás somente da deputada Nice Lobão do PSD do Maranhão que só compareceu a 17 sessões.
O deputado Irajá Abreu (PSD) compareceu a 83 sessões, César Halum a 88 e Júnior Coimbra do PMDB a 95 sessões. Os deputados Lázaro Botelho (PP) e o coordenador da bancada federal do Estado, Laurez Moreira (PSB) compareceram a 91,6% das sessões da Câmara Federal.
Já a deputada federal Dorinha Seabra Rezende compareceu a 101 das 107 sessões do ano e o pedetista Angelo Agnolin esteve em 104 das 107 sessões. O levantamento é com base em dados levantados até 25 de janeiro deste ano e foi divulgado nesta segunda-feira, 2. Segundo o levantamento 91% das 8.573 ausências dos federais foram perdoados em função das justificativas apresentadas.
Senadores
O levantamento mostra ainda a assiduidade dos senadores do Estado. A senadora Kátia Abreu (PSD) compareceu em 96 das 97 sessões do ano e tirou 29 licenças sendo 18 para missões políticas. Dentre os três do Estado a senadora, que também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, foi quem mais tirou licença.
O senador João Ribeiro teve 12 faltas totais e esteve presente a 68 das 72 sessões já Vicentinho Alves, do mesmo partido, compareceu a 114 das 120 sessões que tinha que participar. Ribeiro tirou 5 licenças e Vicentinho se afastou seis vezes. Segundo divulgou o Congresso em Foco o Senado abonou 70% das 1.158 faltas registradas pelos senadores em 2011. Os parlamentares podem justificar as faltas até o final do mandato.
Os parlamentares podem ter o salário descontado em razão de faltas não justificadas nas sessões reservadas para votação e podem até perder o mandato dependendo da quantidade de faltas.
Atualizada as 14h30