Em visita ao Tocantins, o secretário nacional para assuntos institucionais do Partido dos Trabalhadores, Vilson Augusto de Oliveira, concedeu entrevista coletiva na qual tratou das orientações do partido visando as eleições municipais em outubro deste ano. De acordo com ele, a responsabilidade para a formalização de um nome cabe totalmente à direção municipal da legenda.
Sem grandes novidades no cenário político da capital do Tocantins, o secretário nacional do PT frisou somente que a direção geral do partido não tem maiores preocupações com relação a Palmas, no sentido de indicação de um nome para concorrer, mesmo com tantas indefinições sobre alianças e candidatura. “Se formos traçar uma lista das 15 capitais que mais nos preocupam, Palmas não estará entre elas” disse.
Recomendações e alianças
O secretário o PT informou, no entanto, que o partido possui algumas recomendações, principalmente no que diz respeito à restrição de alianças com partidos nacionalmente adversários, como é o caso do PSDB, DEM e PPS. “Em qualquer município que haja esse tipo de aliança, não será com a autorização do partido. Isso foi uma definição retirada de um congresso nacional do PT. Não é apenas uma colocação da direção nacional”, explicou.
Já com relação ao PSD, partido formado basicamente por políticos dissidentes do DEM, o secretário nacional do PT frisou que não existe uma posição formada em âmbito nacional. De acordo com Vilson, “o PSD não se coloca em um posicionamento de oposição ao governo (federal)” e por isso não existe restrição quanto aliança com a sigla no Tocantins.
Pretensões no Tocantins
Vilson de Oliveira destacou que a meta do PT é simples e pautada em três aspectos básicos: “manter as Prefeituras que temos, recuperar algumas que perdemos e conquistar novas”. Para tanto, o representante da direção estadual do partido, Erlan Torres, no Estado, o partido possui 90 pré-candidatos em 80 municípios. “Nossa meta é fazer pelo menos 30 prefeituras”, completou.
Na capital, onde o PT é dirigido pela deputada Solange Duailibe, ao todo, três pré-candidatos já puseram seus nomes para discussão. O deputado José Roberto, o presidente da Câmara de Palmas, Ivory de Lira, além de Ney Robson. Todos, segundo Erlan, em condições de conquistar o Paço Municipal.
No entanto, caso não haja consenso sobre um nome o PT para disputar a eleição em Palmas, a direção nacional do partido, de acordo com seu secretário para assuntos institucionais, não pretende intervir. “Nosso desejo é de termos uma candidatura própria do PT em Palmas, mas não é uma obrigação”, saliento.