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Palmas

Foto: Divulgação

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A criação do plano consta de três etapas e cada fase contará com uma audiência pública em cada distrito para apresentação do projeto. Nesta primeira fase está sendo elaborado um diagnóstico da realidade dos municípios que irá compor da identificação e caracterização dos diversos aspectos a partir da leitura técnica e comunitária dos Distritos.


Em Buritirana o resultado foi muito proveitoso, segundo a diretora de Planejamento Territorial, Vanessa Mitt. “ os moradores que participaram foram dinâmicos e nos propiciaram coletar muitas informações pertinentes, o que contribuirá na produção do diagnóstico que será apresentado na segunda audiência”, declarou.


Na audiência foram eleitos cinco delegados que representarão os moradores de Buritirana: Claurismar José Gomes Neto (Dadá); Sandro Rodrigues Batista; Raimundo Nonato Oliveira da silva; Ivone Teixeira Holzhousen e Jair Borges Lima.


De acordo com Dadá que também é presidente da Associação de Moradores de Buritirana, a criação do Plano Diretor veio em boa hora. “Gostei muito da idéia pois temos uma realidade muito diferente de Palmas e espero que este plano atenda nossos anseios. Vou mobilizar a população para que na próxima haja maior participação”, concluiu.


Dentre várias questões expostas, uma das mais discutidas pelos moradores foi a destinação da primeira escola do Distrito, a Escola Municipal Irmã Aspásia. Tombada provisoriamente desde 2000 pelo município, os moradores sugeriram que ela fosse mais bem conservada ou até mesmo transformada em biblioteca já que está localizada no centro da atual escola.


Também foram apresentadas demandas dos jovens e dos agricultores da região. A agricultura, economia forte em Buritirana foi outro assunto amplamente debatido. “Sempre cultivamos soja, no início comprávamos de Goiás e hoje importamos sementes do Mato Grosso, pois se adequou melhor à nossa região. E, apesar de termos evoluído em vários aspectos, não contamos com beneficiamento dos grãos e até mesmo serviços bancários, que são essenciais”, lamentou o agricultor Jeferson Marasca. (Com informações da Ascop)