A garantia de direitos do cidadão, por meio de ações para reconhecimento de paternidade, foi um dos alvos do Mutirão de Conciliação da Defensoria Pública, na última sexta-feira, 18. Foram 250 pessoas envolvidas nas ações, com 83 exames de DNA realizados, e 50 pré-agendados.
Josilene Rodrigues, 30 anos, procurou a Defensoria Pública para garantir a cidadania dos seus três filhos que não recebem pensão alimentícia devido à falta de reconhecimento de paternidade. A manicure aproveitou o Mutirão realizado pela Instituição para fazer o exame de DNA dos filhos que, segundo ela, têm pais distintos; já que não tem condições financeiras para fazer este procedimento.
Marisa, de 13 anos, foi uma das beneficiadas por meio do exame de DNA, realizado na ação da Defensoria Pública. A estudante, que só veio a conhecer o pai nesta sexta-feira, durante a audiência de conciliação para o exame de DNA, estava muito emocionada, pois seu maior desejo era ter o nome do pai em seus documentos. Após a coleta para o exame, Marisa se mostrou satisfeita pela oportunidade oferecida e pode pela primeira vez conversar com o possível pai.
Segundo a defensora pública Vanda Sueli Machado, a expectativa de atendimento para reconhecimento de paternidade foi superada. “Nosso propósito maior é garantir aos pais o reconhecimento e registro dos filhos, quando comprovados, o que propicia outros direitos como os de pensão alimentícia e sucessório”, disse a Defensora Pública.
