A Polícia Civil concluiu inquérito sobre o assassinato do mototaxista Albecir Alves da Silva, de 29 anos, de Miracema do Tocantins, encontrado morto com várias perfurações no corpo no dia 11 de março deste ano.Os trabalhos apontaram que o crime que chocou à população daquele município foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Três homens foram presos.
O Inquérito sobre o caso foi comandado pelo delegado regional de Polícia da 13ª DRPC, localizada em Miracema, Clecyws Antônio de Castro Alves. De acordo com o delegado, os acusados foram presos mediante Mandado de Prisão Temporária ainda no decorrer das investigações, no mês de março. “A prisão preventiva foi decretada após a conclusão do inquérito com o pedido de indiciamento, no dia 9 de maio. O promotor aceitou as denúncias e o Juiz decretou a prisão preventiva dos três envolvidos no crime”, relatou Clecyws.
Foram presos, acusados do crime de latrocínio, Luiz Carlos Ribeiro Reis, Deusimar Lustosa Ferreira e Rogério Pereira Soares.
Entenda o caso
Ainda segundo Clecyws, a primeira hipótese levantada pela polícia era de que se tratava de um homicídio motivado por vingança em razão da quantidade de lesões sofridas pela vítima. Entretanto, no decorrer das investigações, as provas apontaram e foram confirmadas como crime de latrocínio.
Os criminosos roubaram da vítima o valor de R$ 600,00 e o aparelho celular. A carteira com os documentos de Albecir foi arremessada para dentro do matagal. Um cidadão a localizou dias depois do crime e a entregou à Polícia.
No depoimento, um dos acusados, Rogério Pereira Soares, confessou o crime e contou com detalhes a forma como praticou o ato na companhia dos outros dois acusados.
Por sua vez, Deusimar e Luiz Carlos negaram as acusações, entretanto as provas obtidas pela Polícia Civil, os depoimentos de testemunhas, bem como a confissão de Rogério demonstrou o envolvimento dos dois no crime.
O crime cometido pelos acusados é previsto no Art. 157, § 3º do Código Penal Brasileiro (latrocínio). Caso sejam condenados, os três poderão pegar pena de 20 a 30 anos de prisão. (Ascom SSP)