O Grupo de Trabalho Indígena - GTI, se reuniu na tarde desta terça-feira, 22, na Secretaria Estadual da Justiça e Direitos Humanos – Sejudh, onde abordou o desenvolvimento de uma ação concreta que combata a vulnerabilidade que atinge a população indígena tocantinense.
A reunião contou com a participação de representantes da Secretaria Especial de Saúde Indígena e Funai, de Brasília e com representantes de todas as etnias existentes no Tocantins.
Um Termo de Cooperação que prevê a união de esforços dos órgãos para o desenvolvimento de políticas públicas direcionadas à população indígena teve suas cláusulas discutidas pelos presentes, que agora o submeterão aos seus gestores para apreciação e indicação de dois nomes que irão representar o órgão.
Dentre os assuntos foi deliberada a realização de uma oficina onde será discutido um plano de trabalho para a elaboração de uma olimpíada indígena da Etnia Karajá. Nesta oficina, cada participante irá apresentar sua forma de atuação, bem como a metodologia a ser aplicada. Na ocasião, assuntos como cooperativismo, educação, saúde, prevenção ao uso de drogas e esporte serão abordados.
Ainda nesta tarde, foi decidido que o GTI será coordenado pelo Ministério Público Federal – MPF, ficando a Sejudh com a secretaria executiva.
A superintendente de Proteção dos Direitos Humanos e Sociais da Sejudh, Vanessa Trigílio, enfatiza que a Secretaria já vem buscando cumprir seu papel junto aos povos indígenas e que o MPF irá contribuir para o fortalecimento das ações. “O MPF é um parceiro de peso, com sua participação o GTI ganha força para alcançar seu objetivo final que é sincronizar as ações aos povos indígenas, garantindo sua aplicabilidade”, finaliza a superintendente.
Segundo o procurador da República, Álvaro Lotufo Manzano, o MPF será um indutor das políticas públicas e irá cobrar de cada participante do Grupo o cumprimento de suas atribuições. Manzano vê como avanço a atuação do GTI. “Se as forças forem somadas é possível potencializar esta ação”, ressalta o procurador.
Participando da reunião pela primeira vez, o indígena Karirama Suiá Karajá,
avalia como positiva a ação do GTI, principalmente pelo fato do Grupo ter
visitado aldeias Karajás e ter sentido a realidade vivida, podendo, desta
forma, direcionar as ações para as necessidades existentes.
GTI
Grupo de Trabalho Indígena, teve início em setembro de 2011, reunindo vários representantes que trabalham com a temática indígena.(Ascom Sejudh)