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Foto: Divulgação

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Em breve visita à Assembleia Legislativa do Tocantins, o deputado estadual licenciado e secretário estadual das Cidades, Sandoval Cardoso (PSD) comentou sobre a eleição da Mesa Diretora da Casa de Leis. Sandoval foi um dos citados como possíveis candidatos à presidente da AL no pleito que está previsto para ser realizado em julho. Além de Sandoval, outros três deputados já foram citados como pré-candidatos para substituir Raimundo Moreira (PSDB) na presidência da AL. Osires Damaso (DEM), Amélio Cayres (PR) e José Augusto Pugliese (PMDB) também correm atrás de apoios para a eleição.

Cardoso frisou que pretende discutir o processo eleitoral independente de sua lotação no Legislativo, ou no Executivo. Vale ressaltar que o secretário foi eleito deputado estadual nas eleições de 2010, mas se licenciou do cargo para assumir a pasta no primeiro escalão do governo Siqueira Campos (PSDB). “Nós todos, enquanto deputados, temos interesse em discutir a Mesa Diretora. A nossa prerrogativa é analisar por que esta discussão é muito importante”, salientou.

Inicialmente membro de oposição na Assembleia Legislativa, Sandoval trocou o PMDB pelo PSD depois da criação do novo partido liderado no Tocantins pela senadora Kátia Abreu, que é da base aliada de Siqueira Campos. Por isto, o secretário frisou que não vê dificuldade em apoiar ou votar em qualquer um dos demais parlamentares no pleito deste ano. “Não teria dificuldade nenhuma em votar em qualquer um dos outros 23 deputados”, confirmou.

Mesmo com o discurso de apoio e discussão da eleição da Mesa Diretora, o secretário não descartou a possibilidade de retornar à AL para disputar a eleição, mas ressaltou que ainda é cedo para tomar uma definição. “A eleição poderá ser realizada até fevereiro do ano que vem. Ainda vamos analisar todas as alternativas”, disse.

No entanto, Sandoval terá um caminho longo, caso queira retornar à AL. Para fazê-lo, Cardoso precisa pedir exoneração do cargo de secretário e enviar uma requisição formal à Casa de Leis solicitando seu retorno. “Eu não posso simplesmente querer voltar para a Assembleia e depois tentar ser secretário. Para voltar para a secretaria eu dependo de deliberação do governador”, disse, rechaçando a possibilidade de breve retorno à Assembleia, já ventilada.