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Polí­tica

A maior preocupação do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), neste momento de definições para a sucessão na capital é a possível divisão do seu grupo de partidos. É o que afirma o vereador do PT, Bismarque do Movimento que conversou com o gestor nesta última quarta-feira, 14.

“Se o Raul anunciar apoio a Luana vai surgir uma outra candidatura”, afirma Bismarque. A divisão dos partidos da base do prefeito que pode resultar em duas candidaturas será prejudicial no processo, na opinião de Bismarque. “Não é interessante que a base de Raul seja separada”, disse.

Se fechar a coligação apenas do PT, PR, PRTB e PTN a chapa proporcional de vereadores será afetada o que levou vários parlamentares da base de Raul a procurá-lo ontem para conversar a respeito desta possibilidade. Os vereadores querem que o gestor articule para que ao haja separação no grupo e que o candidato escolhido seja de consenso de todos.

Bismarque conta que o PMDB, que tem como pré-candidato o deputado Eli Borges, PDT, que tem à disposição o nome da vice-prefeita Edna Agnolin e ainda o PSB, comandado por Alan Barbiero e o PP, do empresário Carlos Amastha devem se unir em torno de um nome e lançar uma candidatura. O PPS pode também integrar esse grupo.

Dificuldade

A dificuldade de consenso no grupo foi admitida também ao Conexão Tocantins pelo presidente regional do PT, Donizeti Nogueira em entrevista nesta quinta-feira,14. Para ele, a unidade é o melhor caminho. “Está muito difícil conseguir construir união dos partidos”, admitiu.

O interesse de cada partido estaria falando mais alto do que o desejo do grupo. “Nosso maior problema é que o propósito de ganhar as eleições não tem sido muito considerado”, avaliou. O prefeito definiu a data do dia 18 para escolher seu candidato mas o PT de Palmas ainda pretende definir os rumos para esta eleição durante reunião com votação de delegados no dia 24.