O livro que apresenta a metodologia pioneira de sequestro de carbono no Brasil, conhecida no mundo todo como carbono social, foi lançado na noite desta terça-feira, 10, no Café Literário da Flit – Feira Literária Internacional do Tocantins. Trata-se do livro “Biodiversidade e Carbono Social”, escrito pelo secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Divaldo Rezende e pelo economista italiano Stefano Melin.
O lançamento contou com a presença do principal anfitrião da Flit, o governador Siqueira Campos e a primeira dama Marilúcia Uchoa Siqueira Campos. Também prestigiaram o evento o secretário da Educação, Danilo de Melo Souza, a secretária da Cultura, Kátia Rocha, e outras tantas autoridades que se misturaram ao público interessado em conhecer uma das obras que divulgou o Tocantins para mundo. Membros da ATL – Academia Tocantinense de Letras e APL – Academia Palmense de Letras também marcaram presença.
Divaldo Rezende e Stefano Merlin desenvolveram a metodologia do carbono social na implantação do primeiro projeto de sequestro de carbono do Brasil, realizado com comunidades indígenas na Ilha do Bananal e entorno. A metodologia ganhou o mundo e tanto Rezende como Merlin obtiveram projeção internacional nos principais eventos sobre mercado de carbono e mudanças climáticas, sendo constantemente requisitados para desenvolver projetos em países da Europa, Ásia e África.
Durante o lançamento Divaldo Rezende disse que o carbono social é um exemplo de uma ação local que teve repercussão global. Fato esse que mudou a sua vida e delineou novos rumos no procedimento de sequestro de carbono. “O Tocantins é um estado novo e dentro desse cenário de desenvolvimento sustentável e de mudanças climáticas, tem uma história de luta e de sucesso com o carbono social”, ressaltou.
Stefano Merlin, atual presidente do Instituto Ecológica, organização que atua com projetos de redução de gases de efeito estufa através da metodologia do carbono social, comentou sobre importância de lançar o livro na Flit. “O lançamento desse livro é muito importante porque devolve o conhecimento para o lugar onde foi criada e desenvolvida a metodologia do carbono social”. (Ascom/Semades)