Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Campo

Durante palestra no Espaço do Agronegócio, instalado na Feira do Empreendedor, em Palmas, o consultor técnico de Biomassa da Secretaria Estadual da Agricultura, Carlos Gomes da Paixão Filho explicou que boas práticas no plantio de seringueira garante alta produtividade da extração de látex.

Em sua apresentação, Gomes explicou que para obter alta produção de látex, o produtor deve seguir alguns passos importantes como, o manejo adequado de plantio, com plantas sadias livres de pragas e doenças. “É importante acompanhar todas as fases da seringueira, e assim, garantir bons ganhos na produção de látex. Sabemos que o Tocantins tem grande potencial e as condições propícias de solo e clima favoráveis”, destacou.

Gomes disse, ainda, que é uma atividade alternativa que gera bons negócios e tem mercado promissor. “A seringueira é um segmento do agronegócio que cresce cada vez mais. É um mercado aberto excelente, por possuir grandes demandas e bons preços”, enfatizou, acrescentando que o plantio da seringueira pode ser irrigado e convencional, sendo que o irrigado garante mais lucro e necessita de menos mão de obra, além de antecipar em 1 a 1,5 ano o ciclo de plantio para produzir o látex.

Consórcio

Na palestra o consultor indicou também, o plantio consorciado, como mais uma alternativa de geração de renda para o produtor. “É mais uma oportunidade de ganho nos três primeiros anos da cultura, o que poder consociar com culturas como a soja, milho, abacaxi, dentre outras, visando aumentar o lucro da sua propriedade”, argumentou. 

Conforme informações da Diretoria de Agroenergia da Seagro o mercado seringal deve crescer três vezes mais no Brasil para atender a demanda para o uso de pneumático e diversas utilidades produzidas por meio da borracha. A previsão é que essa demanda seja superada daqui a trinta anos.

Dados

Atualmente o quilo de látex custa R$ 3,50, mas este preço tende a aumentar. Em um hectare é possível plantar até 500 árvores. O estado de São Paulo é o maior comprador da matéria-prima. (Ascom Seagro)