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Palmas

Foto: Divulgação

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A resolução dos problemas com limpeza pública de Palmas e a contratação de uma empresa para a atividade viveu nesta última sexta-feira, 10, mais um capítulo da novela, com a empresa Quebec Construções e Tecnologia Ambiental S/A desistindo do contrato emergencial que havia vencido na licitação modalidade menor preço global realizada esta semana. Preocupado com a situação, Carlos Amastha (PP), candidato a prefeito da capital, apresentou suas ideias para melhorar o sistema. “Primeiramente quero dizer que é uma vergonha que uma cidade como Palmas ainda não tenha um serviço de coleta e manejo de lixo de qualidade. Vamos mudar está situação implantando ações voltadas para sustentabilidade e geração de renda”, afirma Amastha.

O candidato lamentou o episódio da desistência da empresa Quebec Construções de assumir a terceirização, já que havia apresentado a melhor proposta para ficar à frente do serviço e substituiria a empresa Delta, pivô de um escândalo de corrupção e que teve seu contrato encerrado através de medida judicial. “É lamentável esses problemas de corrupção que afetam diretamente a população, pois a prefeitura é a casa do povo. É uma vergonha para quem está no comando do município”, lamenta.

Para melhorar o sistema de prestação de serviço de limpeza pública na capital, Amastha pretende implantar no seu governo uma usina de reciclagem e de compostagem no Setor Sul da cidade para aproveitar o lixo orgânico na geração de energia e estruturar as cooperativas para trabalhem com geração de renda e emprego no que se diz respeito à reciclagem. “Além disso, assim que assumirmos vamos analisar o contrato da empresa que estará prestando o serviço e ver as condições necessárias para saber se é uma boa prestadora de serviço. Se não for, vamos trocá-la e contratar outra por meio de licitação, como manda a lei”, destacou.

Outro ponto que Carlos Amastha ressalta é a mudança na política de coleta do lixo doméstico. A ideia do candidato é implantar containers nas quadras de forma estratégica, usando a separação dos materiais recicláveis do orgânico. “Dessa maneira, vamos atuar igual a muitos países de primeiro mundo, diminuindo custos operacionais e de combustível e com uma frota renovada e menos poluente. Temos que pensar na sustentabilidade. A cidade tem muito a oferecer e só depende da gente para agir”, diz.

Amastha estuda ainda, dentro das diretrizes do seu plano de governo, a possibilidade de criar um consórcio municipal para o tratamento do lixo em uma ação conjunta com municípios vizinhos, como é realizado em regiões metropolitanas e custeado por mais de uma cidade. “É uma alternativa viável, pois os municípios dividiriam os custos e dariam um destino correto ao lixo”. (Ascom Amastha)