Nesta quinta-feira, 18, é comemorado o Dia do Médico mas para o Sindicato da categoria no Estado ainda são muitos os desafios para os profissionais da área principalmente com relação à atuação na Saúde pública. No Tocantins atualmente são cerca de três mil médicos ativos.
Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Tocantins (Simed), Janice Painkow afirmou em entrevista ao Conexão Tocantins a principal demanda no Estado é a interiorização dos profissionais. “Não conseguirmos interiorizar os médicos porque os contratos com as prefeituras não oferecem segurança de trabalho nem de pagamento”, frisou.
Outro ponto elencado pela presidente é a falta de um plano de cargos, carreira e salários nos municípios. A falta dos profissionais nos municípios do interior acaba refletindo em Palmas já que os pacientes acabam sendo encaminhados para as unidades de saúde da capital. “Isso é uma das razões que acabam congestionando os hospitais”, relatou.
Com relação á situação dos médicos nos hospitais estaduais a presidente frisou que a saúde do Tocantins é uma tristeza e um dos motivos seria, segundo ela, a continuidade da Pró-Saúde em alguns setores da área. “Vemos com muita preocupação a continuidade da Pró-Saúde no setor de preços. O Estado não baniu ainda a Pró-Saúde e isso traz muita tristeza para a saúde pública estadual”, disse.
Erros médicos
O Simed acompanha as sindicâncias contra alguns médicos acusados de cometer erros profissionais. O Conselho Regional de Medicina apura vários casos mas o Simed defende que haja mais critérios na definição dos erros médicos. “Qualquer coisa que acontece se rotula como erro médico entendemos que isso precisa ser analisado com cautela por que ás vezes existem outros profissionais envolvidos”, conta.