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Estado

Foto: Divulgação

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Situação de trabalho infantil doméstico foi um dos temas mais discutidos na primeira audiência pública do programa de combate ao trabalho infantil realizado na manhã desta sexta-feira, 07, no auditório do Sesc no município de Gurupi, região Sul do Estado. O evento integra a programação do Governo do Estado por meio da Secretaria do Trabalho e da Assistência Social (Setas) de erradicação do trabalho infantil e contou com a presença do secretário executivo da Setas, Gilberto Cormineiro, na ocasião representando o secretário Agimiro Dias Costa, o prefeito do município, Laurez Moreira e de representantes do Ministério Público do Trabalho, educadores, estudantes e sociedade em geral.

 “As audiências públicas tem uma penetração eficaz na sociedade e nos meios de comunicação, uma alavanca que estimula e leva as informações tão necessárias até a família de ações e políticas de combate ao trabalho infantil”, ressaltou o secretário executivo Gilberto Cormineiro.

 Na ocasião, o procurador do trabalho Carlos Nassar proferiu uma palestra sobre conscientização a respeito da problemática do trabalho infantil. “Existem diversas causas para a exploração do trabalho infantil, dentre elas a questão da desinformação, questões sociais, econômicas que estamos trabalhando para combatê-las de uma maneira concreta envolvendo a sociedade e o poder público em todas as esferas no sentido de oferecer oportunidade e programas efetivos de inclusão social”, ressaltou o procurador acrescentando ainda ações firmadas com o prefeito da cidade, por meio da assinatura do termo de compromisso.

 Na audiência o prefeito Laurez Moreira se colocou à disposição para somar esforços e assinou um termo de compromisso de medidas imediatas e eficazes para prevenir e eliminar o trabalho infantil na área do município.

 Segundo a psicóloga, Alvina Sena, que trabalha no Cras de Gurupi e participou da audiência é comum o trabalho infantil doméstico. “Esta semana mesmo durante uma busca nos deparamos com uma criança de nove anos cuidando da casa e dos irmãos, enquanto a mãe, que é diarista, estava trabalhando fora. Esta criança não tem idade e preparo para esta responsabilidade e isto pode gerar inúmeros problemas”, relata a psicóloga.

O evento contou com a apresentação do projeto Arte e Vida e do Grupo Bravo do Centro de Ensino Médio Bom Jesus e integra o Fórum Tocantinense de prevenção e erradicação do trabalho infantil e promoção da aprendizagem (FETIPA), juntamente ao Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) da Caravana do Norte contra o Trabalho Infantil no Estado do Tocantins. (Ascom Setas)

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