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Polí­tica

Agora o deputado estadual Sargento Aragão (PPS) quer que o presidente do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), Rogério Villas Boas, compareça na Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos  acerca da liquidação extrajudical da empresa Diferencial Corretora de Títulos e Valores Mobiliário S/A, uma das gestoras do Instituto.

Um dos principais questionamentos é a existência ou não de servidores ativos, inativos, pensionistas e aposentados do Estado e ao próprio Órgão. “Aguardamos ele [Rogério] vir espontaneamente na Assembleia. Aguardamos mais de sessenta dias. Agora ele será convocado”, disse Aragão.

 Conforme o requerimento, a empresa Diferencial Corretora, administrava cerca de R$ 150 milhões do Fundo Previdenciário. Recentemente, um montante na ordem de 5% do saldo estimado de R$ 25% do fundo sofreu uma liquidação extrajudicial por parte do Banco Central.

 Segundo Aragão, “o fato traz detalhes preocupantes, quando traz à tona os motivos da liquidação”: “ A empresa se valeu de sua condição de Instituição autorizada a operar no Sistema Financeiro Nacional, para fazer operações com preços fora do padrão de mercado, em benefício próprio e de terceiros, apresentando comprometimento patrimonial”, afirmou.

 Na decisão do Banco, se avalia que só é decretada a liquidação extrajudicial, depois que a fiscalização percebe irregularidades, tais como: ausência de recursos disponíveis, desvio de dinheiro, descumprimento de normas ou não pagamento de obrigações. “Nota-se que essa empresa deixa em péssima situação o Igeprev e todos os servidores envolvidos, materializando enormes e irreparáveis prejuízos”, disse Aragão.

 Havendo a necessidade e caso a Assembleia tenha conhecimentos reais e aprofundados dos fatos, Aragão solicitou ainda que seja encaminhado convite ao secretário estadual da Administração, Lúcio Mascarenhas, que responde também pelo Igeprev, para que compareça na Casa. A intenção é esclarecer as responsabilidades de cada um e responder os possíveis questionamentos.

 Aplicações financeiras

Outro requerimento apresentado por Aragão pede também que seja encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), um pedido de informações referentes às aplicações financeiras realizadas pelo Igeprev, no exercício dos anos de 2011 e 2012, até a presente data.

Para Aragão, o pedido de informações “é a melhor forma para elucidar dúvidas, que muitas vezes paira pelo segmento público”: “A recente liquidação da empresa que administra o Igeprev [Diferencial Corretora] deixou várias dúvidas e muitos questionamentos a serem feitos”, afirmou.