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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Foi aprovado, na manhã desta quarta-feira, 21, o requerimento, de autoria do deputado Sargento Aragão (PPS), que dá continuidade ao que foi orientado pelo Ministério da Previdência Social. O requerimento pede que o Ministério Público Estadual (MPE) seja oficiado, para que dê informações a respeito das fiscalizações sobre as aplicações e movimentações financeiras feitas pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev).

Aragão pediu a imediata atuação do MPE na defesa do patrimônio público e no direito dos seus servidores, devido aos fortes indícios de irregularidades na Instituição. “Queremos que o Ministério Público diga se fez ou não algum levantamento a respeito das aplicações financeiras do Igeprev”, disse o parlamentar.

No dia 13 deste mês, o deputado foi a Brasília e apresentou um dossiê ao ministro da Previdência, Garibaldi Alves, sobre a situação do Igeprev Tocantins. Lá, Aragão pediu, verbalmente, que ao Ministério que audite o Instituto e faça o levantamento patrimonial do Igeprev e de todos os gestores que já passaram pelo órgão.

Entenda

Desde o mês de março Aragão tomou frente para questionar a atuação do Igeprev no Tocantins. Em requerimento aprovado em regime de urgência, ainda em março, o deputado fez um convite para que o presidente do Igeprev, Rogério Villas Boas, comparecesse na Assembleia Legislativa e prestasse esclarecimentos sobre aplicações financeiras do órgão.

Como não compareceu, Sargento Aragão apresentou um novo requerimento, também aprovado em regime de urgência, pedindo a convocação do presidente na Casa.

Um dos questionamentos que o deputado faz é a respeito da existência ou não de servidores ativos, inativos, pensionistas e aposentados do Estado. Recentemente, a empresa Diferencial Corretora de Títulos e Valores Mobiliário S/A, que administra cerca de R$ 150 milhões do Fundo Previdenciário, sofreu, por parte do Banco Central, uma liquidação extrajudicial de 5% do saldo estimado de 25%.