Após leitura do ato que extinguiu o auxílio-moradia na Casa de leis o vice-presidente da Casa de leis, Osíres Damaso (DEM) disse que a decisão foi tomada ouvindo o clamor da população. Ele lembrou que o benefício foi criado pelos 24 deputados após reunião. “ Decidimos isso ouvindo o clamor da população que realmente boa parte pedia pra que acabasse com o auxílio e decidimos fazer isso”, afirmou.
O vice-presidente informou ainda que vai devolver todos os valores que recebeu referente ao auxílio dos meses de março, abril, maio e junho. “ Solicito do presidente a maneira correta pra devolver os valores que recebi”, anunciou.
O parlamentar disse ainda que é preciso melhorar em outros pontos para reduzir gastos nesse sentido ele citou que é preciso que a Casa de Leis devolva alguns servidores do Estado que recebem pela Assembleia legislativa. “Que eles possam voltar para suas origens”, completou.
Damaso fez um clamor para que os outros poderes que também tem auxílio: Tribunal de Contas, Ministério Público Estadual e Tribunal de Justiça também revejam o benefício.“Que todos os poderes possam fazer ações de melhoria do Estado e rever o auxílio”, disse.
Para Sargento Aragão (PPS) que não recebeu o benefício foi um ato simbólico. “Foi o clamor e calor das ruas que fez isso e que os demais poderes também sigam este exemplo”, disse. Eli Borges (PMDB) também pediu que os outros órgãos abram mão do benefício. “ Que os poderes vitalícios também possam praticar este gesto”, disse.
O presidente da Casa de Leis, Sandoval Cardoso (PSD) esclareceu que enquanto durou o auxílio foi legal mas que já está oficialmente extinto. Já Raimundo Palito reforçou o coro e propôs uma reunião entre todos os órgãos para que a decisão fosse feita em conjunto.