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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado federal Osvaldo Reis (PMDB/TO), membro da executiva nacional do partido, comentou a nota emitida pelo PMDB no intuito de fechar posição única sobre as respostas às manifestações. A principal proposta levada por integrantes do partido ao encontro foi a redução do número de ministérios na Esplanada. O partido também aprovou propostas em relação à reforma política, pacto federativo e investimentos públicos em áreas como saúde, educação e transporte.

Para Osvaldo Reis o maior partido do País não poderia deixar de dar uma resposta clara a sociedade. Segundo o deputado os movimentos que chegam às ruas brasileiras não explodiram do nada, refletem os desejos da população que querem mais do que apenas o incentivo ao crédito, o que a classe política ainda não conseguiu enxergar de forma clara. “Não é um movimento que pede a derrubada de um governo, mas sim que quer o bom funcionamento do país e retorno dos impostos. Quer o fim da corrupção, mais saúde, segurança e educação”, frisou.

O deputado também lembrou que os cidadãos não querem mais apenas o prato feito, mas querem participar da preparo e discutir como servi-lo. “Não adianta queremos mudar com a intenção de cooptar o movimento ou enganar o povo, isso não vai funcionar. A sociedade mudou, o mundo mudou, e qualquer um que não entenda isso e queira manter os velhos conceitos não conseguirá entender o que está na rua. Gastar R$ 500 milhões para fazer um plebiscito é jogar dinheiro fora. A consulta deve ser feita junto com as eleições e devemos aprovar leis que punam de forma eficaz e definitiva a corrupção. O povo quer uma resposta clara e imediata”, disse. 

As propostas do PMDB são as seguintes:

 A Comissão Executiva Nacional do PMDB, reunida hoje (02/07), resolveu divulgar as conclusões a que chegou, em face das manifestações que tomaram as ruas de centenas de cidades brasileiras. São elas:

1.Apoiar a imediata aprovação de um novo Pacto Federativo desconcentrando os recursos para que os governos municipais e estaduais possam aumentar seus investimentos em suas políticas públicas, primordialmente, no transporte urbano, na educação, na saúde e na segurança, principais forças motoras dos movimentos reveladores da insatisfação popular;

2. Aprovar consulta popular, Plebiscito ou Referendo, para a definição de reforma política que faça nascer um sistema político compatível com suas aspirações, abordando, entre outros, temas como: Reeleição, Tempo de Mandato e Sistema Eleitoral.

3. Apoiar a aprovação do PLP 123/2011 que destina a aplicação equivalente a dez por cento(10%) das Receitas Correntes Brutas da União, na Saúde;

4. Se, antes da consulta plebiscitária, o Congresso Nacional formalizar projeto pronto e acabado de uma Reforma Política, que terá nosso apoio para ser votado e, após, levado a Referendo Popular;

5. Propor, ainda, a redução do número de Ministérios. Sabe-se de competência exclusiva da Presidenta da República. Nossa proposta é feita com vistas à redução dos custos e à austeridade, mantendo-se os ganhos das políticas públicas conquistados pelos ministérios que forem extintos;

6. Defender a manutenção da plena observância da Lei de Responsabilidade Fiscal para garantir o equilíbrio das contas públicas e o controle da inflação, buscando o crescimento econômico sustentável;

7. Finalmente, lutaremos pelo respeito e o fortalecimento das instituições democráticas e seu permanente aprimoramento, formulando propostas objetivas que respondam às demandas verificadas nas ruas.