Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Saúde

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado na data de 10 de outubro, foi comemorado na manhã desta quinta-feira em Palmas, com atividades realizadas na sede do CAPS AD III, envolvendo profissionais, familiares e usuários do Centro de Atenção Psicossocial. O evento foi organizado pela equipe de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde. Nesta sexta-feira, 11, as comemorações prosseguem com panfletagem na Feira da 304 Sul.

"O Dia da Saúde Mental foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde com o propósito de mudar nossa forma de ver as pessoas com doenças mentais", explica a coordenadora de Saúde Mental da Semus, Fátima Damaso, ressaltando que, em todo o mundo, há cerca de 400 milhões de pessoas que sofrem transtornos mentais, neurológicos ou outros tipos de problemas relacionados com o abuso de álcool e drogas.

Convidado a participar do evento, o secretário municipal de Saúde, Nicolau Esteves, destacou os avanços obtidos na assistência e no tratamento aos brasileiros com transtornos mentais nas últimas décadas. Segundo ele, a reforma psiquiátrica, iniciada nos anos oitenta e formalizada pela Lei 10.216/01, impulsionou a construção de um modelo humanizado de atenção integral na rede pública de saúde, que mudou o foco da hospitalização como centro ou única possibilidade de tratamento aos pacientes.

Nicolau Esteves lembrou também que, durante grande parte de sua vida profissional, atuando como médico em Minas Gerais, conviveu de perto com o antigo modelo assistencial e, na condição de secretário municipal de Saúde em Barbacena, contribuiu com o processo de transição que resultou na consolidação da reforma psiquiátrica

Situada na Zona da Mata mineira, entre Juiz de Fora e Belo Horizonte, a cidade de Barbacena, durante todo o século passado, serviu como referência nacional no tratamento de pessoas com transtornos mentais, chegando a possuir quase duas dezenas de clínicas e hospitais psiquiátricos. Atualmente, centenas de pacientes dos antigos hospitais vivem em residências terapêuticas instaladas por toda a cidade.