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Educação

Foto: Divulgação

Cerca de 60 professores de Língua Inglesa das escolas públicas estaduais e municipais de Palmas, estão participando no Memorial Coluna Prestes, na Capital, de uma capacitação e discussão sobre a prática no ensino do Inglês e os desafios. O evento prossegue até o dia 23.

A subsecretária da Educação Básica, Cristiane Bazzo, frisou que a formação de professores contribui para que os alunos tenham mais oportunidades no futuro e ressaltou a necessidade dos professores repensarem suas práticas pedagógicas levando em consideração a convivência e a necessidade dos alunos.  

Os educadores ainda deparam com alunos que questionam o porquê de estudar a Língua Inglesa. E imagine os desafios que enfrentam os professores que lecionam para os adolescentes privados de liberdade, como Jeane Nascimento Lopes, da Escola Mundo Sócio do Saber, que além de promover o interesse pela língua inglesa, tem que lidar com vários desafios diariamente. Ela leciona na escola há 2 anos e meio, e nesse período em que há uma rotatividade de alunos, ela aprendeu que a flexibilidade é a melhor aliada para o ensino da língua estrangeira. Primeiro vem o diálogo com os alunos, depois vai inserindo a temática de estudo por meio de músicas ou textos atrativos. Como a aula acontece num sistema prisional, a professora não pode utilizar ferramentas como tesoura, tablet, netbook e outros.  

Desafios 

A professora Elisa Alcântara Alencar, representante da Aplitins (Associação de Professores de Língua Inglesa do Estado do Tocantins) explicou que os professores devem levar em consideração a realidade, em que as novas tecnologias, como os tablets, redes sociais estão em evidência. Caso contrário, os educadores poderão ficar defasados com relação a necessidade do ensino. “O livro é apenas um suporte, os docentes têm que promover a discussão de temas atuais, de promover um pensamento crítico na sala de aula”. Ela frisou que não é somente ter aulas criativas ou ensinar a cantar, mas é preciso discutir temas sociais e transformadores.

O que os professores discutiram é que não adianta ensinar as cores, os números, o verbo ‘to be’, se não houver uma contextualização essa aprendizagem não tem significância.  

Programação prossegue 

A capacitação prossegue até o dia 23, com a realização de workshops e troca de práticas pedagógicas. Durante o evento haverá a eleição para escolha dos novos membros da Aplitins. (Ascom Seduc)