Vírgilio Ricardo Coelho Meirelles e Carlos Diniz Galindo, ouvidor e controlador geral do município de Palmas respectivamente, pediram a exoneração dos cargos na tarde desta última quarta-feira, 07. A informação foi confirmada ao site Conexão Tocantins pelo Procurador Geral, Públio Borges.
Segundo Borges, não houve uma justificativa por parte do ouvidor nem do controlador geral para o pedido de exoneração. Ainda segundo ele, os nomes que ocuparam os cargos ainda não foram definidos, mas servidores dentro da estrutura assumiram interinamente até a definição.
Instabilidade
Após o pedido de exoneração de João Lira do cargo de secretário de Transparência e Controle Interno, em agosto deste ano, certa instabilidade se instalou nos órgão de controle e fiscalização da capital. Lira entregou um relatório apontando irregularidades na contratação da Empresa Terra Clean para o serviço de limpeza pública da capital.
Com a saída de João Lira, o então ouvidor geral, Lailton Costa também comunicou seu desligamento da gestão de Carlos Amastha. Nomeado no dia 03 de setembro, Vírgilio Meirelles permaneceu apenas dois meses no cargo.
Justificando a saída
Em contato telefônico com o Conexão Tocantins, Carlos Diniz Galindo, ex-controlador geral do município, disse que justificou sua saída do cargo. Segundo ele, a informação foi externada e oficializado via ofício. O motivo da saída segundo Galindo foi “a impossibilidade de adequar a demanda de trabalhos técnicos, de interesse pessoal, com as atividades desenvolvidas na pasta”. Ainda segundo o ex-controlador, o procurador geral do município, Público Borges, ou se confundiu ou não leu seu ofício justificando o pedido de exoneração.
Por fim Galindo ainda ressaltou que durante sua gestão foi implantado o regimento interno na Controladoria do Município e três manuais que visam, dentre outras coisas, combater o desvio e desperdício de dinheiro público. (Atualizado às 12h16)