O PMDB Estadual começa o ano na expectativa para que o ex-senador Leomar Quintanilha assuma o comando da legenda. Após um 2013 marcado por divergências entre os dois grupos internos a meta é se organizar internamente para manter o foco nas eleições de outubro onde a sigla pretende lançar um candidato para o governo.
Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta quinta-feira, 23, Quintanilha frisou que deve assumir o comando da sigla após o retorno do recesso parlamentar. “Estamos apenas aguardando o retorno do pode legislativo para que o acordo seja consolidado o que deve acontecer após o dia seis de fevereiro”, contou.
Ao comentar seus planos para fortalecer a legenda e aglutinar mais forças políticas junto ao projeto do partido, Quintanilha disse que sua meta será buscar o diálogo com o grupo da oposição. “ Minha ideia é aglutinar as forças do partido e da oposição”, frisou. O nome mais cotado no partido para disputar o governo, segundo Quintanilha, é o do ex-governador Marcelo Miranda. “ As pesquisas indicam que o nome do Marcelo está muito bem junto à população. O partido tem muitos nomes importantes já estados pela população do Estado”, frisou.
O PMDB além de querer emplacar a cabeça de chapa tem ainda o nome da senadora Katia Abreu para a reeleição ao Senado ou até mesmo para o próprio governo dependendo das definições e composições partidárias.
Leomar cogita a formação de uma frente de oposição. “ Creio que só o diálogo vai possibilitar isso. O PMDB sempre foi o ícone da oposição”, pontuou. Questionado se pretende buscar diálogo com o grupo de partidos intitulado de terceira via (PP, PT, PSL e PCdoB) o peemedebista disse que tudo depende de uma aproximação e conversa entre os dirigentes partidários.
Duas candidaturas
O atual presidente da legenda, deputado federal Junior Coimbra disse ao Conexão Tocantins que também aguarda o retorno do legislativo para que o PMDB nacional chame uma reunião e oficialize o acordo. “ Está tudo acertado só falta a executiva nacional se reunir para homologar o acordo.Não tem questionamento nenhum com relação a isso mas tem que reunir para dar um veredicto sobre o assunto”, frisou. Coimbra não informou quanto tempo pretende ficar licenciado. “ O relacionamento tem que ser o mais harmonioso possível”, acrescentou.
Assim como Marcelo Miranda, que já começou a visitar a base e vários aliados, Coimbra trabalha nos municípios sua pretensão de ser candidato a Governo pela legenda. “Também sou pré-candidato ao governo, respeito a candidatura do Marcelo mas entendo que o partido tem que ter mais de uma opção”, considerou.
Um dos motivos para trabalhar duas candidaturas, segundo Coimbra, seria uma estratégia caso haja algum impedimento jurídico para a candidatura de Marcelo. “Esse é um dos motivos, torço pra que ele esteja em condições eleitorais normais mas o partido tem que ter duas frentes e outra candidatura pronta para lançar”, disse.
Marcelo garante que está elegível e que não há nenhum impedimento. O pré-candidato já começou a se movimentar junto às bases.