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Polí­cia

Foto: Divulgação Padrasto acusado do crime está foragido Padrasto acusado do crime está foragido
  • Gleiciane tinha 13 anos

Um crime bárbaro aconteceu na cidade de Filadélfia, a 500 km da capital, na noite da última quarta-feira, 05. Segundo acusações de familiares da adolescente Gleiciane Gomes dos Santos, 13 anos de idade, ela foi assassinada pelo padrasto, Sebastião Matos dos Santos, 33 anos, que a violentava sexualmente, segundo a família, desde que ela tinha oito anos de idade e por ciúmes a teria golpeado com um corte de faca no pescoço.

Familiares da vítima afirmam que a menina foi assassinada na residência do namorado de 18 anos, com o qual havia começado um relacionamento há pouco tempo. Sebastião ao saber que a adolescente estava com o companheiro teria ficado furioso e se deslocado atrás da menina. Ainda segundo informações da família, Sebastião teria chegando ao local e se deparado com a porta da residência trancada, ele teria batido na porta, assustando o namorado e a adolescente.

Familiares ainda afirmam que o namorado da menina, assustado, imediatamente teria ligado para o tio pedindo ajuda, e este, por sua vez, teria acionado a polícia e, em seguida, teria deslocado-se para a residência do Sobrinho. Chegando ao local, o tio do jovem teria ligado para o Sobrinho pedindo para que os dois pulassem pela janela para tirá-los do local, mas Gleiciane teria ficado por não acreditar que o padrasto teria coragem de fazer algo contra ela. Até então, segundo parentes da menina, a polícia não havia chegado.

Entes familiares ainda relatam que o namorado da menina após insistir para que a garota pulasse a janela e corresse, foi embora com o tio, deixando Gleiciane sozinha com o acusado, que batia insistentemente na porta, até que a arrebentou e adentrou na residência. Sebastião teria encontrado Gleiciane agarrando-a pelos cabelos e a golpeado com um corte de faca no pescoço, em seguida o acusado teria fugido para destino desconhecido. A adolescente ainda conseguiu pedir ajuda, mas não resistiu e morreu. Esta é a versão da família que ainda não foi confirmada pela Polícia.

A avó da vítima, Valdirene Gomes dos Santos Lopes, afirmou ao Conexão Tocantins que Sebastião casou-se com a mãe da criança, quando a menina tinha seis anos de idade, e que ela e a família da adolescente só souberam que o indivíduo abusava de Gleiciane, quando a mesma decidiu contar. “Descobrimos tudo porque ela decidiu contar toda a verdade, contou que ele abusava dela e ele confirmou tudo, fomos no Conselho Tutelar, ela esclareceu toda a história”, afirmou dona Valdirene.

Dona Valdirene ainda afirmou que o acusado está ameaçando de morte mais cinco pessoas da família, além da própria mãe dele e tia, “Ele está ameaçando matar mais cinco da nossa família, inclusive a mãe da minha neta,  ameaçou também a própria mãe dele e tia por telefone, estamos com muito medo, a polícia daqui não resolve muita coisa”, afirma a avó da vítima.

Investigação

O policial civil, José Wilson Guimarães da Delegacia de Polícia Civil de Filadélfia, afirmou ao Conexão Tocantins na manhã desta sexta-feira, 07, que a Polícia Civil só estava esperando o exame do IML comprovando o estupro da menina, para ordenar voz de prisão a Sebastião. Mas com o crime, os agentes estão fazendo diligências em busca do acusado, afirmando que ele está nas redondezas da cidade, “a família veio junto ao Conselho Tutelar, acusando Sebastião de estupro na sexta-feira passada, mandamos a menina para o IML, só estávamos aguardando o resultado para que pudéssemos prende-lo”, afirmou Wilson.

“Agora estamos fazendo diligências, temos pistas de que o acusado esteja próximo da cidade, já estivemos na fazenda em que a mãe dele mora, e encontramos o celular e alguns outros pertences do acusado, mas nada do indivíduo”, disse José Wilson. A mãe do acusado mora em uma fazenda próxima ao município de Filadélfia, mas com as ameaças, segundo informações, ela decidiu ir para a cidade para que ficasse mais segura.

O Conexão Tocantins tentou por várias vezes desde a tarde desta última quinta-feira, 6, ouvir o delegado responsável pelo caso, Marco Aurélio, mas ele não compareceu na delegacia e as ligações no celular foram encaminhadas para a caixa de mensagens.