O grupo do PMDB ligado ao ex-governador Marcelo Miranda e comandado pelo atual presidente da legenda, Leomar Quintanilha realizou neste final de semana as primeiras movimentações nos municípios em prol da candidatura própria do partido para o pleito de outubro. O deputado federal Junior Coimbra e o ex-governador Carlos Gaguim não estiveram presentes na Caravana já que realizam também outra mobilização a parte nos municípios. Procurados pelo Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 31, os dois adotaram tom conciliador com relação ao partido porém continuam com a Caravana separada.
“Quando eles fizeram a agenda eu já tinha a minha rodada de visitação definida mas a intenção é que estejamos juntos”, justificou Coimbra. O deputado frisou ainda que a caravana de seu grupo já visitou ao todo 127 municípios e que completará os 139 municípios no próximo final de semana. “Não terei problema nenhum em participar da caravana deles”, frisou. O deputado garantiu que foi convidado pela cúpula do partido para participar das visitas aos municípios.
O ex-governador Gaguim também frisou que só vai integrar a Caravana do partido quando terminar a mobilização a parte de seu grupo. Ele disse que no momento está preocupado em garantir sua situação jurídica. “Estou preocupado em andar o Estado e estou tentando ver minha situação jurídica porque quero ser candidato ao Senado”, frisou. Segundo ele, cabe ao diretório escolher entre ele e a senadora Katia Abreu como candidatos ao Senado.
Contas rejeitadas
Esta semana a rejeição das contas de Gaguim e de Miranda do ano de 2009 deve vir à tona na Assembleia Legislativa. O deputado estadual do PR, José Bonifácio chegou a pedir que as contas sejam analisadas novamente. Deputados ouvidos pelo Conexão Tocantins nesta segunda-feira afirmam que a questão ainda estará em discussão nesta terça-feira, 1º, na Comissão de Constituição e Justiça.
Sobre as contas rejeitadas Gaguim disse que está tranqüilo mas frisou que não pode ser punido pelas contas de 2009 sendo que só esteve no comando do Governo durante três meses. “ Fiquei pouco mais que três meses no governo e cumpri tudo o que manda a lei. Cada um faz sua defesa mas ao posso responder nem ser punido por irregularidades que não cometi”, frisou.