O Sindicato dos Delegados de Polícia do Tocantins (Sindepol) realiza nesta terça-feira, 08, às 15 horas, uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Em pauta, a jornada de 40 horas semanais e a mobilização da categoria em prol da carreira jurídica.
Ao meio dia do último sábado, 05, os delegados deflagraram a operação Pacto pela legalidade - Delegado de Polícia valorizado, sociedade protegida. O objetivo da mobilização, segundo a presidente do sindicato, Cinthia de Paula Lima, é chamar a atenção do governo do Estado e dos deputados estaduais para as reivindicações da categoria por melhores condições de trabalho.
Os delegados lutam também para serem incluídos nas carreiras jurídicas, o que lhes dará mais autonomia no exercício de suas funções, evitando a ingerência dos gestores, como a transferência injustificada de delegados. "Nós queremos a segurança de que não seremos transferidos ao começar a investigar um político da cidade, por exemplo, o que infelizmente ainda acontece", destacou. Para isso, o Sindepol já apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aos mandatários tocantinenses, que continuam inertes em relação ao assunto.
A representante legal dos delegados lembra ainda que não há justifica convincente do governo para não incluir os delegados nas carreiras jurídicas, já que “a natureza do cargo já é prevista em lei e não gera nenhum impacto aos cofres públicos do Estado, uma vez que o pleito não envolve remuneração”, disse Cinthia, referindo-se à declaração dos secretários de Administração e Segurança Pública, Lúcio Mascarenhas e José Eliú de Andrada Jurubeba respectivamente, segundo a qual estariam consultando o Tribunal de Contas do Estado quanto à viabilidade e da PEC dos delegados.
Mobilização
Na manhã desta segunda-feira cerca de 80 delgados reuniram-se na sede do Sindepol, de onde seguiram até o Palácio Araguaia. À tarde eles reúnem-se novamente na sede do sindicato, onde vão aguardar um posicionamento do governo.