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Foto: Divulgação

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As articulações para o pleito indireto já começaram e os partidos da oposição começam a se movimentar para lançarem nomes para disputar. A eleição deve ser convocada nos próximos dias pela Assembleia Legislativa em razão da renúncia do ex-governador Siqueira Campos e do ex-vice- João Oliveira.

Na base do governo os deputados querem o nome do governador interino, Sandoval Cardoso (SD). Há um questionamento jurídico com relação ao tempo de filiação partidária de Cardoso já que ele tem menos de um ano de filiação do Solidariedade mas a estratégia dos deputados é aprovar uma lei quebrando a obrigatoriedade do tempo mínimo de filiação.

Do PMDB, o deputado José Augusto Pugliese já disse que quer disputar o pleito porém o partido ainda não definiu se vai de fato lançar candidato conforme o presidente regional Leomar Quintanilha  disse ao Conexão Tocantins. O mais cotado pelo partido, ex-governador Marcelo Miranda garantiu ao Conexão Tocantins que não quer disputar na indireta e sim na direta de outubro.

Do PT, o ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão será o nome para a indireta. Segundo Mourão, o partido não pode se omitir nesse momento.

O PROS, comandado pelo senador Ataídes Oliveira e ainda o PV, do Marcelo Lelis também anunciaram que lançarão candidatos. Lelis já disse que quer disputar num ato de protesto pelo que chamou “golpe” contra o povo do Estado. PV e PROS, que tem juntos quatro deputados estaduais, podem formalizar uma aliança para o pleito e montar uma chapa.

O deputado federal Irajá Abreu (PSD) e ainda Nuir Junior do PMN também são nomes com interesses de disputar na indireta. O PSD tem o deputado Toinho Andrade como representante na Casa de leis  já o PMN não tem nenhum deputado eleito.

Os deputados vão se reunir nesta terça-feira, sob o comando do presidente interino, Osíres Damaso, para começarem a definir as regras do pleito indireto.