O grupo da oposição na Assembleia legislativa perderá o voto de Manoel Queiroz que é do PPS mas se intitula como da oposição. Ele tirou licença médica no dia quatro de fevereiro e só poderá retornar dia seis de junho. Conforme o regimento da Casa de leis ele não pode voltar para a votação em razão da licença, diferente, por exemplo, do governista Raimundo Palito que retornará apenas para votar. Com o retorno de Palito, Ricardo Ayres não votará.
Diante da impossibilidade de retorno de Queiroz, o governista Jorge Frederico do Solidariedade terá direito a voto e aumentará vantagem expressiva dos governistas.
Outro voto da oposição que pode ser perdido é o da deputada Josi Nunes do PMDB. Mesmo com a candidatura do colega de partido, José Augusto Pugliese Josi chegou a dizer que em protesto anulará o voto o que pode inclusive trazer problemas para a parlamentar em termos partidários já que os convencionais da legenda aprovaram uma questão de ordem que orienta aos parlamentares do partido a votar no representante da sigla na indireta. Josi pode sofrer uma representação por parte de alguns membros caso vote nulo.
Sem o votos de Queiroz e Josi a oposição fica apenas com Marcelo Lelis (PV) que é candidato e deverá ter o apoio do colega de partido, Freire Junior. O Pros lançou Eli Borges que deverá ter dois votos também contando com o do colega Sargento Aragão e ainda Paulo Mourão do PT que contará com os votos dos dois deputados da legenda, José Roberto Forzani e Amália Santana. O outro voto da oposição é do peemedebista José Augusto Pugliese que é candidato.
Nos bastidores alguns líderes da oposição tentam consenso em torno de uma união entre todos os candidatos para que possam lançar apenas um nome mas tal articulação ainda não avançou.
Nas chapas protocoladas, obedecendo à ordem de registro, constam os nomes dos seguintes titulares: Nuir Machado de Lima (PMN); Adail Pereira Carvalho (PSDL); Paulo Sardinha Mourão (PT); Sandoval Lobo Cardoso (SD); Fábio Paulino Ribeiro (PSOL), Marcello de Lima Lelis (PV); Eli Borges (PROS); José Augusto Pugliese (PMDB); e Izabela da Silva Suarte (PPL). Das nove candidaturas oito são de partidos da oposição ao governo.
A perspectiva é que Sandoval tenha 16 votos contando com o dele e conforme declaração de apoio de vários parlamentares.