Após pedir mais R$ 7 milhões (cerca de R$ 617, 41 a mais por cisterna) para o Governo Federal para conseguir terminar de instalar as cisternas na região Sudeste do Estado a Agência Tocantinense de Saneamento- ATS estimou ao Conexão Tocantins que até dezembro conseguirá instalar as 10.850 que faltam. Desde o dia oito de fevereiro de 2014 o governo conseguiu instalar apenas 500, pouco mais de 4% do total. O contrato de execução é de dois anos mas a pasta só tem 29% do prazo para instalar.
O presidente da ATS, Edmundo Galdino disse que o valor a mais que a Agência pediu foi para viabilizar alguns gastos que não estavam incluídos. “Tem alguns itens que não foram contemplados e isso estava onerando as empresas responsáveis pela execução como por exemplo a perfuração do buraco onde vai se colocado a cisterna movimenta 9 metros cúbicos de terra e dentro do programa a família responsável por isso não quer fazer”, argumentou.
Segundo Galdino, pessoas estranhas estão divulgando informações de que a empresa recebe para fazer o buraco e por isso as famílias se negam a arcar com o custo. “Pedimos alguns detalhes que são fundamentais para o programa, levamos a planilha de custo para pedir algumas providências para destravar o programa. Por exemplo a madeira certificada hoje é encontrada só na Amazônia e é repassada com um valor muito caro”, pontuou.
A instalação estava paralisada, segundo o governo em razão das chuvas, mas o trabalho retomou essa semana. “Todas as frentes de serviço retomaram o trabalho para transportar material”, garantiu. O trabalho envolve ainda a Secretaria de Infraestrutura que está dando o suporte.
Segundo o presidente da ATS, não há o menor risco das cisternas não serem implantadas até o final do atual governo. O valor do contrato (com contrapartida estadual) é de R$ 75.142.678,00 para a instalação de 11.350 cisternas.
Incêndio
Há dez dias 260 unidades cisternas foram incendiadas causando um prejuízo de mais de R$ 900 mil.
