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Polí­tica

Foto: Dermival Pereira

Foto: Dermival Pereira

Representantes do grupo formado pelo PT, PV e PSDC comentaram ao Conexão Tocantins na manhã desta terça-feira, 24,durante encontro que formalizou aliança do grupo, sobre a possibilidade de apoiar um nome do PMDB para o Governo do Estado. “Esse grupo tem objetivo claro que é apresentar uma efetiva proposta de mudança e somos uma nova força”, frisou o deputado estadual Marcelo Lelis ao descartar tal apoio para um nome tradicional do PMDB.  

Com relação a um possível apoio ao Pros do senador Ataídes Oliveira, o grupo foi questionado pelo Conexão Tocantins se o senador estaria irredutível nas articulações já que tem dito que não abre mão de jeito nenhum da candidatura ao governo. “O que queremos é que o senador esteja sentado também na mesa como candidato a governador, a partir daí vamos escalar nosso melhor time”, disse o deputado Marcelo Lelis.

Também respondendo a mesma pergunta o presidente do PT, Júlio Cesar Brasil, admitiu que o senador não está flexível nas conversações. “A gente tem conversado muito e não temos avançado muito com o Pros e é por isso que ele não está aqui hoje”, admitiu.

Uma nova conversa deve acontecer com o Pros ainda hoje para continuar as articulações. “Se ele não senta e constitui força política, para construir isso fica difícil, esperamos convencê-lo a estar no bloco e juntos encontrarmos a melhor candidatura. Não estamos abrindo mão desse diálogo”, frisou sobre o assunto, o ex-presidente regional do PT, Donizeti Nogueira.

Crítica

Questionado sobre como analisa as articulações do Governo do Estado, o deputado Lelis criticou a maneira como as adesões estão acontecendo. “As adesões são mal explicadas, acontecem baseadas não sabemos em que, em qual conchavos. Mas aqui não, aqui estamos construindo uma aliança com base no diálogo”, frisou.

O deputado do PT, José Roberto Forzani também se manifestou sobre o assunto. “Quem está com o governo sempre estiveram. O governo está com quem sempre esteve. O que muda é o governo mas os aliados continuam os mesmos”, disse.