O estudo sobre o desmatamento ilegal no bioma cerrado do Tocantins, ocorrido nos anos de 2008 e 2009, será apresentado na terça-feira, 15. Os dados serão discutidos em Seminário que acontece a partir das 14h, no auditório da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), com a presença de representantes de órgãos ambientais, poder público, universidades e sociedade civil organizada.
Para o mapeamento de áreas degradadas ilegalmente, foram analisadas as imagens do satélite Landsat e de documentos fornecidos pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Também foram utilizadas metodologias praticadas pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás e pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com o engenheiro ambiental Rubens Brito, diretor de Meio Ambiente da Semades, os dados servirão para fixar metas de redução e subsidiar ações de monitoramento, prevenção e controle do desmatamento ilegal no Estado. Além disso, vão auxiliar na identificação dos proprietários rurais que precisam aderir ao Programa de Regularização Ambiental - PRA, instituído pelo Novo Código Florestal Brasileiro. Os proprietários que aderirem ao PRA e comprovarem a recuperação de áreas degradadas até 22 de julho de 2008, serão anistiados das infrações aplicadas por crime ambiental.
O trabalho foi realizado pela consultoria Consórcio Senografia-Detzel, contratada pela Semades com recursos do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável – PDRIS, financiado pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird/Banco Mundial). (Ascom/Semades)