Avaliar os pontos positivos e negativos, traçar as metas e rumos para 2015 é objetivo da oficina de Planejamento do Projeto Cerrado Jalapão, que acontece nesta quarta, quinta e sexta-feira, 05, 06 e 07, em Palmas. No trabalho estão reunidos técnicos do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretária do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (Semades), Instituto de Natureza do Tocantins (Naturatins), Ruraltins, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ibama e Incra.
O projeto Cerrado Jalapão tem como objetivo reduzir as áreas de queimadas irregulares e incêndios florestais na Região do Jalapão, a emissão de gases por combustão e os focos de calor. Segundo a Gerente de Políticas para o Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Juliana Ferreira Simões, a oficina levanta um debate sobre o que está sendo feito para alcançar os objetivos do projeto e o que precisa ser implementado. “O ano de 2014 foi um ano de capacitações e estruturação dos parceiros. A redução dos focos de calor ainda não é a ideal, mas fortalecemos as instituições que agora tem condições de agir mais rápido no combate aos incêndios”, explicou.
Segundo os técnicos participantes do projeto, os pontos de destaque do ano de 2014 foram, dentre outros: a implantação do projeto piloto de Manejo Integrado do Fogo (MIF); os processos de capacitação; intercâmbios; parcerias e aquisição de equipamentos. Para 2015 os desafios são: ampliar as áreas do MIF; contratar os brigadistas com antecedência, para que também possam atuar na prevenção; fortalecer o trabalho de comunicação e conscientização e a melhoria da infraestrutura de ação.
Para a coordenadora de Políticas de Biodiversidade e Florestas da Semades, Dalvani Alves de Sousa Lima, o projeto tem uma importância fundamental para o Tocantins nas ações de combate às queimadas. Segundo ela, além das aquisições de equipamentos para os órgãos parceiros é salutar o apoio técnico oferecido através da parceria com o Governo do Alemanha. “O Cerrado Jalapão tem duas vertentes: o apoio financeiro e o técnico. Para 2015 a previsão é de estar mais presente em campo, mas podemos destacar um processo de mudança de paradigmas do olhar sobre o fogo e a quebra da resistência das comunidades”, finalizou. (Ascom Semades)