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Polí­cia

Foto: Divulgação

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O corpo da professora Heidy Ayres Leite Moreira, 34 anos, foi exumado na manhã desta sexta-feira, 12, no Cemitério Jardim das Acácias para colhimento de provas. A professora foi encontrada morta com perfurações pelo corpo no último sábado, 06 em sua residência. A Polícia Civil já tem um suspeito mas a identidade não foi divulgada. 

O delegado responsável, João Sérgio Vasconcelos Kenupp, da delegacia de Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (Deic), informou que após o primeiro golpe de faca no pescoço, Heidy teria tentado se defender e possivelmente arranhado o suspeito. De acordo com o delegado, o colhimento do material genético debaixo das unhas é necessário para confrontamento de provas através do exame de DNA.

O médico legista, Laérdimo Ponciano Azevedo, colheu amostras dos dedos das mãos e do estômago e de acordo com o legista, o exame pericial deve ficar pronto em dez dias. 

Segundo o laudo da perícia a professora apresentava marcas de quatro facadas, sendo uma na região cervical (pescoço), duas na caixa torácica anterior, e uma na região dorsal.

O laudo ainda alega que das quatro facadas, três podem ter contribuído, mas não foram decisivas para o óbito. Somente a facada na parte torácica esquerda superior, provocou a secção de vasos do coração sendo letal. 

Segundo o médico legista que examinou o caso, Dr. Paulo Reis, não há como afirmar a cronologia das lesões e no corpo não havia marcas que comprovem que a professora tentou se defender dos ataques. “Foi examinado todo o corpo, inclusive as mãos e unhas, sem encontrar vestígios macroscópicos, nem lesões que sugerissem reação de defesa da vítima”, afirma o médico. 

Foi feita a coleta de todo material necessário para análise, como secreções para identificação de esperma, que por falta de material reagente no IML não foi realizado, e um fio de cabelo encontrado na unha da vitima, encaminhado para análise de DNA. 

Na exumação do corpo, realizada pelo médico legista, Dr. Laédmo Ponciano de Azevedo, foram confirmadas as informações contidas no laudo pericial do IML, além de, a pedido do delegado que investiga o caso, coletar mais vestígios para realização de exames complementares. 

O marido e um ex-namorado já foram ouvidos. 

Família

De acordo com entrevista concedida ao Jornal do Tocantins, Izaías Lima da Silva, padrasto da vítima, informou que a família acredita que houve negligência da perícia. “Fomos verificar os exames realizados no sábado, data do fato, e os dedos e as partes íntimas não passaram por análise”, frisou. 

Entenda

A professora e coordenadora da Escola de Tempo Integral Padre Josimo Tavares, Heidy Ayres Leite Moreira, 34 anos, foi encontrada morta no quarto de casa na noite do último sábado, 06, com inúmeras perfurações pelo corpo, ocasionadas por golpes de faca. (Matéria atualizada às 22h53 com informações Sindiperito)