De acordo com informações repassadas ao Conexão Tocantins na manhã desta sexta-feira, 19, por uma fonte da Polícia Civil, o marido da professora Heidy Ayres Leite encontrada morta, com ferimento no corpo, é considerado o principal suspeito de cometer o crime. O inquérito está correndo em nível II, nível de maior sigilo.
No dia do crime, Heidy estava sozinha em casa e o marido juntamente com os filhos havia viajado.
“Na escala de 100%, o marido tem de 85 a 90% de chances de ser o acusado”, assim frisou a fonte ao Conexão Tocantins. Após obter informações por terceiros de que o marido da professora teria sofrido uma lesão, a Polícia Civil o intimou para depoimento e realização de exame de corpo de delito. O exame foi realizado e segundo informação da fonte, após o procedimento, o marido da vítima não atendeu mais as ligações e nem o seu advogado a qual a família teria passado o telefone de contato.
Ainda segundo a fonte, o marido parecia ter lutado corporalmente com alguém, apresentando marcas semelhantes a unhadas pelo corpo.
O corpo de Heidy foi exumado na manhã de sexta-feira, 12, para coleta de material nas unhas e no estômago e segundo a fonte informou ao Conexão Tocantins, para que o inquérito seja finalizado é aguardado o resultado dos exames periciais e extratos telefônicos. “No Estado tem que aguardar porque o recurso de comparação do DNA demora um pouco, mas o caso já está bem adiantado”, informou a fonte da Polícia Civil.
O delegado responsável pelo caso, João Sérgio Kenupp, já afirmou acreditar que Heidy teria tentado se defender do agressor. O delegado não tem dado muitas informações sobre a suspeita.
Entenda
A professora e coordenadora da Escola de Tempo Integral Padre Josimo Tavares, Heidy Ayres Leite Moreira, 34 anos, foi encontrada morta no quarto de casa na noite de sábado, 06, com inúmeras perfurações pelo corpo, ocasionadas por golpes de faca.