O governador Sandoval Cardoso (SD) concedeu entrevista ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 19, onde questionou o valor da dívida de R$ 4 bi divulgada pela comissão de transição. Ele frisou que não entende o porquê da repercussão do assunto. “Se existe dívida externa essa divida foi contraída ao longo dos anos. Isso não é notícia. Eu sinceramente não sei se soma R$ 4 bi mas sei que no meu período de oito meses nós não contraímos dívida. No período do Marcelo de sete anos com certeza ele contraiu divida que estou pagando e nunca fui na imprensa falar que tinha dívida”, frisou.
Sandoval disse que encara a divulgação do valor da dívida como uma estratégia da próxima gestão para culpar seu governo. “Se ele estiver se referindo à dívida externa o Tocantins que menos utilizada capacidade de financiamento. Não sei o que ele quer dizer com isso? Está querendo dizer que não vai dar conta de governar? Se tiver se referindo a fornecedores tem muitos que tem a receber desde a época que o Siqueira era governador”, afirmou.
O governador disse que Marcelo vai pegar um Estado com as estradas em boas condições. “ Nos últimos períodos chuvosos sempre o governo apanhou com as estradas esburacadas e nós recuperamos o asfalto quase todo no Estado”, disse. Ele admitiu ao Conexão Tocantins uma frustração: “Tenho uma frustração de não ter tido tempo de corrigir erros do passado e fazer os cortes necessários. Se eu tivesse ficado já teria feito corte”, disse. Sandoval afirmou ainda que defende a terceirização do Estado.
Ele negou a farra nas promoções de policiais militares apontada pelo Ministério Público Estadual e desabafou: “Me doei para o Estado nos últimos meses igual um servo, trabalhei, fiz muita coisa que em quatro anos muitos não fizeram. Que sensacionalismo é esse?”, disse. Ele contou que aind anão recebeu R$ 16 mi que o governo federal tem que repassar para a Saúde e mais R$ 40 mi de acréscimo no FPE.
Questionado se vai encaminhar o orçamento de 2015 esse ano ele frisou que acha melhor que Marcelo Miranda envie no próximo ano. “Se de para mandar eu mando se não der é até bom mesmo que Marcelo envie porque ele que vai gerir e fazer o acordo com os poderes”, disse. Ele frisou que no dia da posse vai comparecer para entregar a faixa para Marcelo.