Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Clayton Cristus

Foto: Clayton Cristus

Na primeira sessão ordinária do ano os deputados estaduais discutiram sobre a capacidade de investimentos do Estado. A discussão começou com o deputado estadual Paulo Mourão (PT) que disse que o atual governo recebeu o Estado com a capacidade de investimento de pouco mais de 3%.  “Encontramos um Estado sem capacidade de investimento, quando Marcelo Miranda entregou o Estado tinha 22% de investimento e hoje tem só 3,8%%”, frisou. O parlamentar disse ainda que o Estado já consumiu 30% da capacidade de endividamento.

O presidente da Casa de Leis, Osíres Damaso (Democratas) contestou os dados de Mourão sobre a capacidade de investimento do Estado. “Recordo-me que o governador Siqueira Campos recebeu o Estado com capacidade de apenas 13.7% “, questionou. Ele chegou a dizer que a capacidade de endividamento atualmente é de 90% o que permite buscar mais recursos.

O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) comentou o assunto e propôs que os deputados busquem os dados sobre investimentos na Secretaria do Tesouro Nacional porém não para apontar culpados. “Em 2002 o Estado tinha 42%  de investimento. O que aconteceu foram concessões, foram categorias que reivindicaram que receberam. Vamos buscar junto à Secretaria do Tesouro Nacional os dados”, propôs.

O deputado José Bonifácio falou da redução da capacidade de investimento para apenas 2% atualmente e disse que isso mostra a “burrice do Estado”. “Será que está na hora de embrulharmos o Estado e devolver para Goiás e pedir desculpas? Em apenas 25 anos falir totalmente? É uma miséria, é uma decepção. Os goianos devem estar rindo da nossa cara “, frisou.

Diante do assunto o deputado Mourão citou as investigações sobre desvios do Igeprev e disse que a situação precisa ser averiguada.  “O Estado não tem liquidez para tomar mais investimentos temos que ajudar o governo a tomar caminhos”, disse.

Wanderlei Barbosa (SD) entrou na discussão e criticou a comparação entre os governos. “Nunca votarei contra o servidor público, quero ser a favor do Estado quero votar para melhorar a qualidade de vida do povo e serei firme na defesa desse Estado. Não serei coadjuvante de deputados que irão brigar para mostrar quem administrou melhor esse Estado”, frisou.

José Roberto Forzani (PT) afirmou que a situação do Estado não é culpa dos servidores que lutaram, segundo ele, legitimamente para ter melhores salários. “Vamos estar aqui lutando para que o Estado retorne aos trilhos”, garantiu.