O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) conta com uma base de 16 vereadores na Câmara da capital, porém, ainda assim, alguns aliados não deixam de questionar algumas ações da gestão municipal. É o caso do vereador Lúcio Campelo do PR que sempre foi oposição e aderiu à base do prefeito depois das eleições do ano passado.
Em seu segundo mandato Campelo disse que mesmo sendo aliado não deixará de apontar alguns problemas que precisam ser resolvidos. “Precisa melhorar os investimentos na saúde, mais atenção à sociedade mais humilde, acredito que seja falta de recurso e não falta de vontade do secretário. Temos no orçamento 19% para a saúde, muitas coisas tem que ser priorizadas nesta gestão como a saúde e educação que não estão sendo prioridades”, opinou o vereador.
Campelo disse ainda que o secretário municipal de Saúde, Luiz Teixeira, irá à Câmara nesta terça-feira, 24, dar explicações aos vereadores sobre falta de medicamentos, outro assunto que veio à tona na Casa de Leis semana passada. O prefeito chegou a comentar o assunto em uma rede social e garantiu que o município tem 15 mil caixas de luvas de procedimentos e 50 mil pares de luvas cirúrgicas.
“Precisa de mais comprometimento em dar melhores condições às pessoas e na saúde e educação isso não está acontecendo como foi nas gestões anteriores. Espero que isso se reverta”, disse Campelo. Outra crítica do vereador é com relação a construção de moradias na capital. “Cadê as moradias? não deu conta de fazer uma casa até agora, as que tem são da gestão anterior”, chegou a questionar.
O vereador disse que como membro da base não tem só que elogiar e sim apontar o que está equivocado. “Sou da base mas estou vendo que a gestão está engessada temos que fazer avanços”, disse.